Foto: Robson Maia
Evento tem a presença de cerca de 1300 marcas do mercado offshore
Já é intenso o movimento no centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro), onde até sexta-feira (21) acontece a Brasil Offshore, terceira maior feira de petróleo do mundo. Neste segundo dia de evento, o prefeiti Riverton Mussi está recepcionando uma comitiva de empresários da França, da qual também participa o presidente do Senado francês, Gerard Larcher, e o cônsul geral da França, Hugues Goisbault.
Neste segundo dia, prossegue também a Rodada de Negócios, organizada pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e pelo Sebrae. Este ano, 19 empresas participaram de cerca de 720 reuniões com 170 fornecedores de 12 estados brasileiros. Estão sendo esperados R$ 60 milhões em negociações. A Rodada de Negócios acontece até quinta-feira (18), das 14h às 18h.
Paralelamente, nos auditórios do Macaé Centro, acontece a Conferência Internacional “Brazil Offshore: The Next Frontier”, pela primeira vez organizada pela OTC (Offshore Technology Conference), em parceria com o IBP, responsável pela Conferência desde a primeira edição, em 2001.
Neste cenário, a Brasil Offshore confirma a tendência dos últimos anos em que, a cada edição, a feira conquista mais espaço, mais expositores, mais visitantes e gera mais negócios do que a edição anterior. São 1300 marcas, representando 34 países, distribuídas em 31 mil metros quadrados de exposição. A feira está 15% maior, tem 100 expositores a mais, um valor 18% superior ao obtido na edição de 2007. Esse aumento é maior do que a diferença obtida nas últimas edições, quando, de 2003 a 2007, o total de expositores a mais chegou a 68.
Entre os países estreantes estão Trinidad Tobago, Eslovênia, Cingapura e Emirados Árabes. O evento reúne toda a cadeia produtiva de exploração e produção offshore, incluindo multinacionais, grandes, médias, pequenas e microempresas. “O Brasil está em um momento muito positivo no mercado mundial de offshore e isso se reflete na feira”, declara Eric Henderson, diretor da Feira.
A Brasil Offshore representa para Macaé uma excelente oportunidade de crescimentos e faturamento para a cidade, já que movimenta toda a economia do município. A expectativa é de que a economia da cidade cresça 40% durante esta semana. A Brasil Offshore está gerando cerca de três mil empregos temporários.
Segundo Marcos Navega, presidente da Macaé Convention Visitors Bureau, os setores mais beneficiados com a Feira serão os de petróleo e gás, hotelaria, gastronomia e transporte. “Nossa previsão é de que até sexta-feira o setor de gastronomia arrecade em média R$ 7 milhões”, explica.
Três meses antes do evento, a rede hoteleira de Macaé, segunda maior do estado do Rio, já registrava 100% de reservas para o evento. Todos os 13 mil leitos da cidade, distribuídos em 95 hotéis e pousadas se prepararam para receber os cerca de 70 mil visitantes aguardados durante o evento. “Do total de visitantes, 40 mil pessoas são do exterior ou de outros estados, ou seja, pessoas que não costumam freqüentar Macaé” explica Marco Navega.
Além de movimentar toda a cadeia econômica de serviços da cidade, o evento aumentará, direta e indiretamente, a arrecadação no comércio à medida que novas empresas passam a estabelecer parcerias com o município.
- A Brasil Offshore insere Macaé no calendário internacional de negócios e destaca a cidade como principal centro de suporte às atividades de exploração offshore de petróleo e gás natural da Bacia de Campos, explica o prefeito de Macaé, Riverton Mussi.