Cerca de 400 pessoas assistiram na noite de domingo (29) o Concerto da Banda Sinfônica da Sociedade Musical Nova Aurora, em comemoração aos 135 anos da entidade. A banda se mostrou impecável sob a regência e direção artística de Hélio Rodrigues. O grupo de choro Só pra Moer abriu o espetáculo que recebeu elogios do público.
A banda sinfônica interpretou, de Joaquim Naegele, "Janjão"; de James L. Hosay, "Symphonic Overture Persis"; de James Swerengem, "Rapsody for Band"; de James Horner, "Titanic Medley"; de Tim Race e Elton John, "The Lion King"; de Frank Sinatra, "Sinatra in Concert"; de Milton Nascimento, "Maria, Maria"; de Toquinho e Vinícius de Moraes, "Aquarela" e de Zequinha de Abreu, "Tico - Tico No Fubá".
O repertório variado e o desempenho do grupo entusiasmaram o público. A banda sinfônica, bicampeã estadual, já se apresentou em importantes espaços culturais, como a Sala Cecília Meireles e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Atualmente, a entidade é presidida pela pianista Maria Inês Patrocínio e a banda, regida, desde dezembro de 2006, por Hélio Rodrigues.
A Nova Aurora, que é a mais antiga sociedade musical de Macaé, reiniciará em agosto os cursos de música. A entidade recebe apoio cultural da prefeitura de Macaé, por meio da Fundação Macaé de Cultura. Todos os concertos realizados no Teatro Municipal têm entrada franca.
A platéia não poupou elogios ao espetáculo. David Cortes, 25 anos, morador do Novo Horizonte, pela segunda vez assistiu ao concerto. Ele, que toca baixo-elétrico, considera que esse tipo de espetáculo é um estímulo para os músicos da região. “Além de ser uma ótima atração cultural para o público em geral”, completou.
O estudante de saxofone, Luilson Joarez, 19 anos, disse que o que mais o impressionou foi o desempenho dos músicos. Já a moradora do bairro Imbetiba, Laélia Ferreira Emeric, 66 anos, destacou o conjunto. “Perfeita afinação e harmonia. Uma maravilha”, elogiou.
Também o grupo de choro e samba Só pra Moer, com Luíz Felipe, na flauta e píccolo; Samuel Daher, no sax-alto; Hélio Rodrigues, no trombone; Rùben Pereira, no violão e Jansem Queiroz, na percussão e voz, empolgou a platéia que pediu bis.