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Contadores de história participam de Curso de Educação Infantil

31/08/2010 11:08:41 - Jornalista: Clinton Davisson

Foto: Divulgação

Projeto visa qualificar o profissional a trabalhar melhor o aprendizado em sala de aula

A Secretaria de Educação de Macaé, através da Subsecretaria de Educação Infantil, realizará no dia 9 de setembro, mais uma etapa do curso “Vivência e reflexões da prática pedagógica na Educação Infantil”. O projeto envolve mais de 80 professores da rede municipal e visa qualificar o profissional de educação para trabalhar melhor o aprendizado em sala de aula. De acordo com a coordenadora pedagógica de educação infantil, Elisa Maria Silva de Azevedo Portugal, são quatro módulos que tiveram início em março deste ano, com o término marcado para dezembro.

- São dois encontros mensais que têm como objetivo proporcionar aos professores momentos de estudo e reflexão, além de ampliar sua formação profissional por meio de conhecimentos teóricos e atividades práticas. Queremos com isso despertar o gosto pela leitura, para as atividades que envolvam literatura para que os professores possam ter subsídios para trabalhar com a educação infantil dentro da literatura, explica, destacando que tendo em vista a importância de se refletir sobre a prática pedagógica diária e buscando sempre novas idéias, o curso é fundamental para a qualificação do professor.

Nesta semana, foi lançado o módulo “Nas asas da imaginação” que contou com a aula intitulada “Descobrindo o livro e o prazer em ouvir histórias”, ministrada pela coordenação de leitura da Secretaria de Educação. Segundo a coordenadora, Maria Georgina de Sousa, a aula contou a história da literatura infantil desde o início dos tempos, até os dias de hoje. “As primeiras obras de literatura européia visando o público infantil iniciaram às vésperas do Século XVIII. Antes disso, no Século XVII as Fábulas de La Fontaine, foram editadas em 1668 e 1694, As aventuras de Telêmaco, de Fénelon, lançadas postumamente, em 1717 e em 1697, célebres contos da Mamãe Gansa de Charles Perrault foram escritos e englobados como literatura também apropriada à infância. A literatura infantil brasileira só surgiu muito tempo depois, quase no século XX.”, explica.

Em toda aula é dado um brinde aos participantes. Desta vez, o destaque ficou por conta do “Avental para contar histórias”. Maria Georgina explica que o brinde foi uma “invenção” do grupo dos Contadores de Histórias. “Trata-se de um avental comum, adaptado com peças de velcro que podem receber cenários e personagens enquanto o usuário conta histórias. Os personagens podem se mover e grudar em várias partes do avental tornando a ‘contação’ mais dinâmica”, relata.