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CRD recebe mais fitas para atender demanda crescente de diabéticos Tipo 1

31/07/2008 16:28:27 - Jornalista: Cesar Dussac

Para atender a demanda crescente de pacientes portadores de diabetes Tipo 1, o Centro de Referência ao Diabético (CDR) recebeu na tarde desta quarta-feira (30) os lotes de fitas (utilizadas para medir a glicemia, taxa de açúcar no sangue) correspondentes à segunda quinzena deste mês, para entrega aos diabéticos que fazem tratamento no Centro e distribuição às unidades básicas de saúde, Programas de Saúde das Famílias (PSFs), emergências e todos os que tratam diabéticos em seus locais e recebem insumos do CRD.

Segundo a coordenadora do Centro, a assistente social Beth Gavazzi, Macaé é o único município brasileiro que tem este modelo de atendimento específico ao diabético, há sete anos. “O atendimento se estende a pacientes do município, de municípios vizinhos e uma população flutuante de estrangeiros, que trabalham nas plataformas e nas empresas onshore. Todo o processo de aquisição dos insumos segue trâmites burocráticos desde os pedidos feitos pela secretaria de Saúde”, observou. A coordenadora ressalta que a demanda vem aumentando.

- A demanda tem aumentado todos os meses. Comparando-se as relações com os pedidos mensais à secretaria Municipal Especial de Saúde, verificamos um aumento médio de 35% na quantidade de diabéticos Tipo 1, aptos a receberem as fitas. O CDR atende a toda população. Além disso, há um acréscimo diário de 10% dos que têm a doença diagnosticada no Centro, além do atendimento aos macaenses”, afirmou. Ela acrescentou que a Portaria 2.583, de 10 de outubro de 2007, transformada em lei, regula todo o procedimento relativo à distribuição das fitas aos diabéticos Tipo 1.

Beth esclareceu que as pessoas, normalmente, chegam ao Centro encaminhadas por um médico. Passam primeiro pela avaliação de uma das endocrinologistas e, em seguida, pelo restante da equipe – fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga, técnica de enfermagem, podóloga, assistente social. “Se fica constatado que o paciente é diabético Tipo 1, é encaminhado para a oficina de insulina, para aprender a se auto-monitorar em casa e a usar os aparelhos e as fitas. A técnica de enfermagem Dulce Guerra tem mais informações, disse.

- Para receber os insumos, o paciente tem que ter o diagnóstico de diabete Tipo 1. Na oficina, aprende a aplicar a insulina, que tem os locais certos para aplicação, e a proceder segundo as prescrições médicas”, observou Dulce.

Beth ressaltou a importância do usuário ter o acompanhamento de toda a equipe técnica do Centro, e lembrou que o funcionamento é de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, e a consulta é marcada pessoalmente no próprio Centro, rua Benedito Lacerda 103, atrás do Mercado de Peixes. Ela também informou que o serviço de fisioterapia funciona de segunda a quinta-feira, de 8h às 17h. A fisioterapeuta Fabiana Rabello chamou atenção para a necessidade de o diabético fazer exercícios físicos no próprio Centro de Referência.

- Levamos os pacientes em grupo ou individualmente, de segunda a quinta-feira, de 8h às 10h, para fazer caminhadas, como parte do tratamento das patologias decorrentes das complicações do diabetes. Também esclarecemos que, além dos exercícios físicos, o diabético deve seguir a medicação prescrita pelo médico e a alimentação recomendada pela nutricionista, que ensina a preparar os alimentos na “Cozinha Feliz”, outro serviço que o Centro promove semanalmente.

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