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Creches e Escolas alteram funcionamento por falta d’água

19/10/2005 17:47:18 - Jornalista: Cesar Dussac

Para corrigir falhas da CEDAE no abastecimento de água de Macaé, que também prejudica o fornecimento às escolas da rede, a Secretaria de Educação contratou três caminhões-pipa, que atendem desde janeiro à zona urbana e à região serrana. Segundo diretores de creches e escolas, os caminhões buscam água nas bicas da CEDAE, situadas na Linha Vermelha e na Virgem Santa.

Conforme suas afirmações, já aconteceu mais de uma vez de, por falta de manutenção dessas bicas, os caminhões ficarem parados, aguardando o conserto delas por um dia ou dia e meio, deixando de fazer o abastecimento nesse período.

Os diretores das creches prejudicadas ressaltam que, por se tratarem de crianças pequenas, que precisam tomar banho mais de uma vez ao dia, sem falar na ingestão do líquido e no preparo de alimentos, não há como mantê-las por muitas horas no local. A solução, dizem, é servir lanches reforçados e encerrar o período da manhã às 10h30min e o da tarde às 15h. Nesse caso, já estão a creche Municipal Mai, da Praia Campista, que tem 80 crianças, e a Creche Escola Municipal Monteiro Lobato, nos Cavaleiros, com 123 alunos.

Quanto às escolas onde estudam crianças maiores durante o dia e adultos à noite, os diretores alegam que, dependendo das cisternas, a falta de abastecimento pode ser suportada por um período de aulas apenas, porque a merenda – almoço ou jantar - pode ser substituída por lanche. Todos alegam que não há como funcionar por mais de um período com pouca água ou sem o produto, porque os banheiros exigem limpeza constante. O Colégio Municipal Zelita Rocha começou a viver o problema desde segunda-feira (17). O CIEP 455 Maringá, no Campo D’Oeste também já passa pelo mesmo problema.