Foto: Ana Chafin | Helder Santana
De segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, os apaixonados por arte podem conferir as obras dos artistas Adilson Moreira, Wilson Winter e Felipe Talu
A paleta vibrante da arte tomou conta da Galeria Hinderburgo Olive, no Teatro Municipal de Macaé, que mergulhou em tons de emoção, identidade e expressão com a exposição 'Cromática: Colorizar o Ser', aberta na noite desta segunda-feira (9). De segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, os apaixonados por arte podem conferir as obras dos artistas Adilson Moreira, Wilson Winter e Felipe Talu, que convidam o público a enxergar a vida por novas nuances e matizes.
Ela acrescenta que valorizar os artistas é também uma forma de preservar e fortalecer a memória e a criatividade de Macaé.
"A exposição 'Cromática: Colorizar o Ser' é um convite sensorial e simbólico para que o público mergulhe na pluralidade da arte e da identidade. A Galeria Hindemburgo Olive tem esse papel essencial de dar visibilidade aos nossos talentos locais e regionais, sendo um espaço vivo de expressão cultural", ressaltou a secretária de Cultura, Waleska Freire.
"Aprendi a pintar sozinho e uso meus quadros para ajudar famílias e crianças muito pobres na África, em países como Serra Leoa, Angola e Moçambique", contou o artista. Com cores intensas e um forte compromisso social, suas obras mostram talento e desejo de transformação. "Cada tela que produzo carrega um pedaço do meu coração e a esperança de fazer diferença na vida de alguém", completou.
"A cor é o centro nevrálgico da minha sensibilidade artística. Muitas das minhas obras são escolhidas pelo contraste cromático", explica.
"Tenho uma preferência pelas cores quentes, que, no meu caso, impactam fortemente as emoções e os sentimentos", salientou.
"Na exposição ‘Cromática’ eu apresento estudos de letras de graffiti que ficaram guardados na minha mente durante meus embarques offshore. Quando eu voltava, colocava tudo pra fora — tanto nas telas quanto nas ruas. Tags, throw-ups, pieces, wildstyle... tudo isso faz parte do que eu chamo de hieróglifos dos dias modernos: as escritas urbanas que vêm do graffiti", analisou Talu.