Foto: Rui Porto Filho
Exibição será às 19h, seguida de roda de conversa
A cada primeira terça-feira do mês é realizado, no Solar dos Mellos, o ‘Curta no Museu’, projeto com entrada franca que pretende promover e fomentar a produção de curtas metragens locais e regionais. Em fevereiro, o evento acontecerá excepcionalmente numa quarta-feira (6), das 19h às 20h30. A exibição do mini documentário ‘Vivendo com Lúpus’, produzido por Tairone Oliveira, será no auditório Presidente Washington Luiz, com capacidade limitada a 35 expectadores. Logo depois, uma roda de conversa proporá reflexões a partir do curta, criando um aconchegante momento de convivência no museu.
A filha de Tairone Oliveira, Paola, que é estudante de medicina, começou a sentir os primeiros sintomas do Lúpus aos 17 anos. Ela e outras pessoas que convivem com esta doença autoimune em Macaé, onde o documentário foi filmado, relatam suas experiências. Uma das propostas do filme - e também parte do tratamento -, é compartilhar vivências após diagnóstico de Lúpus, que apesar de não ter cura, tem tratamento eficaz.
"‘Vivendo com Lúpus’ nasceu da vontade de compartilhar experiências, apoio e também de reafirmar o amor pela vida. Queremos difundir informações sobre a doença e motivar pacientes e familiares", diz Tairone.
O produtor do ‘Curta no Museu’ e também roteirista e diretor de ‘Vivendo com Lúpus’, Hélder Santana, destaca que as entrevistas filmadas mostram o poder de superação de pacientes e transmitem informações, que podem ajudar no diagnóstico e conscientizar a sociedade sobre a doença. “Os depoimentos são entremeados por textos poéticos motivacionais”, frisa.
No filme, as informações sobre Lúpus são prestadas por médico reumatologista e por psicóloga. O Lúpus envolve alguns sistemas de forma mais prevalente, como a pele e as articulações, além de provocar anemias e alterações nos números de leucócitos e plaquetas e problemas nos rins, nos pulmões e até mesmo no cérebro. Um dos fatores externos mais contraindicados aos pacientes é o sol. Entretanto, as emoções também influenciam na melhora ou na piora da saúde. Por isso a psicoterapia é aconselhada para contribuir com a melhora da qualidade de vida. Outra dica essencial para isso é manter hábitos saudáveis, alimentares e de higiene e também praticar atividades físicas.
Já os pacientes expressam no documentário a angústia provocada pela dificuldade da ligação dos sintomas à doença mesmo por médicos e de se obter um diagnóstico definitivo. Mas também revelam que a superação é possível através da vontade de viver.
‘Vivendo com Lúpus’ é o segundo filme da temporada 2019, aberta em janeiro com o filme ‘Isália’, de Marcelo Tosta, que foi sucesso de público.
Ficha técnica