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Defesa Civil e Guarda Ambiental alertam sobre umidade relativa do ar em Macaé

27/08/2010 12:10:29 - Jornalista: Monica Torres

Foto: Kaná Manhães

A presença do mar em Macaé alivia os problemas causados à saúde devido à baixa umidade do ar

A Secretaria Municipal de Ordem Pública, através da Guarda Ambiental informa que nesta sexta-feira (27) a umidade relativa do ar em Macaé chegará a 35% no período da tarde. A baixa umidade se deve a poucas chuvas neste período, o que alerta para a possibilidade de focos de incêndio no município.

O gerente da Guarda Ambiental, Madson Nazareno, ressalta a importância dos cuidados sempre lembrados pela Guarda e Coordenadoria Extraordinária de Defesa Civil, como não colocar fogo em pastos, lixos e folhagens, além da precaução em não jogar pontas de cigarros pelas janelas do carro.

O gerente lembra que só no mês de agosto foram combatidos mais de 10 focos de incêndio no município: “Estamos presentes, nesta sexta-feira, na barreira do Frade, RJ-168, Areia Branca e na Linha Azul, onde constantemente apagamos focos devido às pessoas que jogam cigarros acessos na via pública”.

Madson ainda informa que ao todo são 36 agentes ambientais no município e que 20 destes agentes acabam de participar do Curso de Combate a Incêndios Florestais, na Reserva União, no distrito de Rocha Leão, em Rio das Ostras (RJ).

Já a assessoria da Defesa Civil esclarece que a presença do mar em Macaé alivia em muito os problemas causados à saúde devido à baixa umidade relativa do ar: “Em Brasília, neste mês de agosto, a umidade chega a 12%. E em são Paulo, pela primeira, chegou-se aos 8%, um dos índices mais baixos do Estado de São Paulo, o que é considerado estado de emergência”, esclarece

A Defesa Civil considera de 13% a 20% estado de alerta e de 21% a 30% estado de atenção. O ideal é que a umidade relativa do ar gire em torno dos 50% e 70%, para o corpo humano se sentir confortável. O contrário pode causar ressecamento dos olhos e narina, além de irritações na garganta e tosse, por motivo da falta de chuvas e do aumento da poeira no ar.

A Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Saúde recomendam que as pessoas se hidratem mais neste período, bebendo muito liquido não alcoólico, molhar boca e narina várias vezes ao dia, além de no caso de ressecamento dos olhos, hidratar como soro fisiológico ou água. Outra sugestão é que também sejam evitados esforços físicos prolongados ao sol, nos períodos de baixa umidade.

Além da compra de um umidificador, medidas alternativas podem ser adotadas para minimizar os efeitos da baixa umidade nas residências, como utilizar um pano úmido no quarto de dormir ou uma bacia com água.


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