Foto: Maurício Porão
Encontro foi realizado na Cidade Universitária
Representantes da Secretaria de Educação se reuniram nos dias 16 e 17 , na Cidade Universitária, com motoristas e monitores das empresas que detêm o serviço de transporte escolar em Macaé. O objetivo foi reforçar as exigências determinadas por lei e por contrato para os veículos de serviço de transporte escolar. Cerca de 400 profissionais participaram nos dois dias.
Nesta quinta-feira (17) a reunião foi com monitores e motoristas da empresa Fiel, que representa 99 ônibus. Na quarta-feira (16) participaram do encontro colaboradores das 164 vans do Macaescolar, que trabalham na região urbana.
Segundo o Coordenador de Transportes da Secretaria de Educação, Cláudio Wilians, o Kodia, na próxima semana haverá a mesma reunião com os funcionários dos 76 micro-ônibus da AMABS; com os trabalhadores das vans e micro-ônibus de difícil acesso na área urbana da MacService e em dezembro com a WO Transporte, que detém veículos 4x4 que atuam na região serrana e com os colaboradores dos veículos de 12 lugares que atuam na serra da Macaescolar.
Kodia pontou que a secretaria se reúne periodicamente com a diretoria e a logística das empresas. “Estamos chegando na ponta, que são os monitores e motoristas, que acolhem, cuidam e executam o serviço de zelar pelos alunos”, destacou.
A secretaria de Educação disponibiliza 532 veículos que transportam cerca de nove mil alunos todos os dias. “Além disso, disponibilizamos seis mil passes escolares para transporte em ônibus”, acrescentou Kodia.
A secretária de Educação, Leandra Lopes, agradeceu o empenho dos colaboradores e reforçou a responsabilidade e a importância do papel desempenhado. “Sabemos da responsabilidade de vocês conduzindo um transporte escolar, mas também temos nossa responsabilidade institucional com o direito da criança estar na escola, chegar até a escola, a responsabilidade como cidadãos e de cumprir o papel pelo qual fomos contratados. Quero pedir a vocês que cumpram o seu papel e que compram com muito amor”, afirmou.
A rigorosidade em manter protocolos na política de transporte escolar foi apontada pelo secretário Adjunto de Educação Básica, Robério Fernandes. “Nós, da Secretaria de Educação, queremos dividir com vocês o aprimoramento dos protocolos e casar a política de formação continuada com as empresas”, atestou Robério.
A monitora Claudia Márcia de Matos disse que sempre faz cursos para aprimorar sua atividade. “Gosto muito do meu trabalho e é ótimo fazer esses cursos”, relatou.
O motorista Werly Fernando apontou que sempre que houver novas reuniões vai participar. “Eu adoro meu trabalho e acho importantes esses encontros”, observou.
Contratos prezam por integridade física e moral
Os motoristas e monitores receberam uma cartilha com recomendações, que já constam nos contratos firmados junto ao município, de acordo com o setor jurídico. Entre as recomendações estão:
Os monitores(a) têm a função de dar apoio ao motorista, acompanhando os alunos até a porta da escola ou de suas residências, ou ainda até a entrega nas mãos do responsável, auxiliar na travessia das ruas quando necessário, e tarefas afins, sendo profissional responsável por garantir a integridade física e moral de crianças e adolescentes no trajeto de ida e volta das suas casas até a escola.
O motorista e o monitor (a) deverão zelar para que os alunos permaneçam sentados, priorizando a capacidade do veículo e o uso correto do cinto de segurança, orientando que seja realizada lista de presença diária dos alunos, para conferência na entrada e saída do veículo, sendo imprescindível a conferência de que todos os alunos estejam com o cinto de segurança, antes da saída do veículo e a retirada do cinto de segurança na chegada ao destino.
O motorista e o monitor (a) deverão manter a porta do veículo fechada durante todo o percurso.
O motorista e o monitor (a) deverão zelar para que os alunos embarquem e desembarquem do veículo nos locais indicados, zelando pela segurança dos mesmos.
A empresa, motorista e monitor (a) poderão, dentro dos trâmites legais, assegurando a ampla defesa, responder criminalmente pelos atos nos quais der causa, nos casos de risco de vida dos alunos que transportam.