Foto: Moisés Bruno
Aulas gratuitas ensinam prática e teoria
No terceiro sábado do mês de junho é celebrado, anualmente, o Dia Mundial do Surf. Em Macaé a prática também é sinônimo de inclusão, saúde e aprendizado. A Escola Municipal de Surf, mantida pela Prefeitura, é um celeiro de talentos, atendendo gratuitamente crianças e adolescentes que associam os conceitos do esporte com a importância da preservação da natureza.
A “sala” de aula é a Praia dos Cavaleiros, com a sede da escola localizada próximo ao Posto 2. As lições incluem treinamentos práticos e teóricos com foco em técnica, segurança no mar, preservação ambiental e cidadania, como destaca o coordenador e professor Tony Azevedo.
“Aqui os alunos aprendem desde o básico de como segurar uma prancha a como identificar a direção do vento, antes de entrar no mar. A intenção é oferecer um presente para eles, a como conviver em harmonia com a natureza, aprender como cuidar do condicionamento físico, tudo isso em um ambiente de diversão e amizade”, afirma Tony, que tem como companheiros na missão de educar, os professores Urlean Cruz Ventura e Luiz Bico.
“A Escola de Surf oferece a oportunidade a muitos que talvez não tivessem condições, já que a prática esportiva requer o uso de um material caro, como é a prancha. Então, é uma satisfação enorme a Secretaria de Esporte, junto à Prefeitura, possibilitar que os jovens vivenciem esse esporte maravilhoso, em que a gente tem o contato com a natureza, com o mar diretamente, e quem sabe, futuramente, termos um de nossos alunos como um grande nome no cenário nacional e internacional. Nosso trabalho é de transformação e de contribuição para a formação do cidadão do bem”, aponta o secretário.
“Fazer parte da escolinha foi muito bom, eu sempre fui muito ligado ao esporte, me descobri no surf e hoje sou competidor já com algumas participações em campeonatos regionais, estaduais”, informa Lucas que é beneficiário do programa Bolsa Atleta de Macaé.
“O surf para mim é uma coisa extraordinária. Eu me sinto eu mesma surfando, foi uma identificação total”, reforça Beatriz, de 15 anos.
“É uma sensação de liberdade e muita adrenalina. Acho muito legal poder ter a Escola que possibilita a muitas crianças, mais velhas e mais novas a fazer o esporte e incentivar o cuidado com a saúde”, conclui.