A Fundação Macaé de Cultura (FMC) e a Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Corafro) elaboraram para o mês de novembro uma programação cultural comemorativa do Dia da Consciência Negra (20). Nesta semana, acontecem evento com o grupo de capoeira Raízes de Aruanda; show com sambistas, ritmistas e passistas do Império Serrano e ainda com o grupo Kina Mutembua e Orquestra de Berimbaus.
O Dia da Consciência Negra, quinta-feira, será aberto às 9h, na praça São Pedro (da Igreja Santo Antônio), no bairro Visconde de Araújo, com roda de samba, roda de capoeira, samba rural, dança afro, terreiros religiosos, Afoxé T’dum laxe e espaço aberto para interação.
O grupo de capoeira Raízes de Aruanda pretende resgatar manifestações culturais ancestrais afro-brasileiras. A programação do Raízes de Aruanda se estenderá até 18h. O grupo macaense contará, cantará e dançará histórias que, segundo eles, foram omitidas de grande parte da população por muitos anos.
Depois das atividades com o Raízes de Aruanda, às 20h30m, acontece no Teatro Municipal o show “Todo Menino é um Rei – Tributo a Roberto Ribeiro”, a R$ 1, patrocinado através do edital público de seleção da FMC, Ação Macaé Cultural. Sambistas como Alex Ribeiro, Monarco e Décio Carvalho, além da bateria, mestre-sala, porta-bandeira, e baianas do GRES Império Serrano, farão uma homenagem a Roberto Ribeiro e ao samba carioca.
Na sexta-feira (21), a partir das 19h, na praça principal do Parque Aeroporto, acontece o show do “Kina Mutembua e Orquestra de Berimbaus”. O grupo é composto por jovens moradores da Cidade Alta e da Maré, Rio de Janeiro.
O Kina Mutembua realiza um trabalho que integra a capoeira com as danças afro e contemporânea. Esse nome significa “dançando com o vento” na língua quicongo da etnia Banto. A partir do sucesso do grupo que já realizou apresentações no exterior, surgiu a Orquestra de Berimbaus da Ação Comunitária do Brasil / RJ que tem como proposta mesclar o ritmo tradicional da capoeira com a música popular brasileira e ritmos africanos.
Para a presidente da Fundação Macaé de Cultura, Conceição de Maria Rosa, o objetivo desse projeto realizado em parceria com a Corafro é provocar uma reflexão sobre a condição dos afros-descendentes na sociedade e valorizar a diversidade cultural brasileira.