A equipe da Fundação Educacional de Macaé, responsável por realizar a interface com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pelo Laboratório de Pesquisa em Saúde e Sociedade (Lapess), apresentou nesta quinta-feira (04) o relatório de ações desenvolvidas pela Funemac para implantação dos cursos de saúde de junho a setembro de 2008.
A reunião foi aberta pelo presidente da fundação, Joelson Tavares, que falou sobre os novos convênios firmados para disponibilização de infra-estrutura para os cursos. “Recentemente estivemos em contato com o Instituto Médico Legal (IML) a respeito da cessão de corpos para os nossos laboratórios e conseguimos firmar um convênio com eles. Foram-nos pedidas algumas contrapartidas, que já foram aceitas”, disse.
Ele lembrou que já estão sendo licitados livros, para a biblioteca da Funemac, que serão utilizados pelos cursos de saúde. “Quando iniciarem as aulas, realizaremos também a assinatura de periódicos científicos”, lembrou. A reunião foi seguida pela apresentação dos alunos pesquisadores pela assessora da Funemac e membro da comissão, Mirian Benjamin. “Desde agosto estes sete alunos estão em treinamento para iniciar a pesquisa em campo”, explicou.
Joelson frisou que inicialmente entrou em contato com a vigilância sanitária e outros órgãos para obter uma relação de consultórios e clínicas. “Depois entramos em contato com a Associação Médica e outras entidades. Chegamos a uma relação inicial de 931 médicos”, afirmou ele, apresentando em seguida as estratégias de divulgação para os médicos. “Nossa idéia é notificar a pesquisa antes de seu inicio, para que não hajam surpresas”, completou.
A professora Maria da Conceição Zacharias, titular da UFRJ e coordenadora de graduação, exibiu o questionário que será apresentado aos médicos como parte da atividade do Lapess. “Nosso objetivo é traçar o perfil diagnóstico dos médicos de Macaé. Será realizado um questionário com todos os profissionais que abordará, entre outros, questões pessoais e profissionais, como quanto tempo demora para chegar ao consultório, se o trabalho interfere na formação e o perfil de atuação na atenção básica”, explicou.