A prefeitura de Macaé e a Caixa Econômica Federal entregam, até o início de julho, os primeiros 256 apartamentos do Programa de Arrendamento Familiar (PAR), no bairro da Ajuda. Destinadas a famílias com renda entre R$ 900 e R$ 1,8 mil, as unidades estão em fase final de obras e de liberação de documentos para os beneficiados. O PAR faz parte da política municipal de habitação que, até o final deste ano, vai entregar cerca de duas mil casas populares.
Nesta quarta-feira (14), durante a assinatura do convênio para a liberação de recursos do Governo Federal para a Nova Esperança, o prefeito Riverton Mussi reafirmou a importância da aproximação do município com o Governo Federal que está gerando bons frutos para Macaé. “Só com a Caixa, assinamos um convênio de R$ 89 milhões para a construção de casas populares, uma ação social que nunca havia sido feita pela prefeitura. Toda vez que vejo alguém da Caixa chegando com a pastinha azul dos nossos projetos, fico feliz da vida”, disse o prefeito.
Representando a superintendência regional da Caixa, o gerente da agência de Campos, Carlos Aparecido, lembrou que Macaé é um dos municípios do interior do estado que mais tem firmado parcerias na área de habitação popular. “É uma parceria que foi firmada em 2005 e que se torna cada vez mais forte”, disse o gerente, citando, além da Nova Esperança, as obras do PAR.
PAR na reta final
De acordo com o presidente da Empresa Municipal de Habitação, Urbanização, Saneamento e Águas (Emhusa), José Cabral, as famílias selecionadas para o PAR estão na fase de entrevistas finais e entrega de documentação. “Os apartamentos da Ajuda estão praticamente prontos, faltando apenas os retoques finais”, afirmou. As obras dos outros 494 apartamentos do programa, no Novo Cavaleiros, também estão adiantadas. Ao todo, são 750 unidades habitacionais.
Também já adiantadas as obras de infra-estrutura do Condomínio Brisa do Vale, também na Ajuda, com 972 casas para o servidor municipal, também em convênio com a Caixa. Em outra parceria com o Governo Federal, também já começaram as obras das 47 primeiras casas destinadas aos moradores de áreas de risco da Ilha Leocádia (Nova Malvinas) – ao todo, serão 422 unidades habitacionais. Na Ajuda, ao lado do Condomínio Cidadão Bosque Azul, onde já moram 307 famílias, estão em andamento as obras das primeiras 32 casas para mulheres chefes de família.
Outro projeto fruto do bom entendimento com o Governo Federal é o Pró-Moradia na Nova Holanda, cujos recursos da ordem de R$ 51,7 milhões já foram garantidos pelo Ministério das Cidades. O programa usa verba do FGTS, e prevê a urbanização do bairro e a construção de 300 moradias para famílias que vivem em áreas de risco.