Depois de ser aluno do Programa Sem Fronteiras, vinculado à secretaria Executiva de Trabalho e Renda (Semtre), Anderson Vasconcellos, 19 anos, é um dos novos calouros Faculdade Professor Miguel Ângelo da Silva Santos (FeMass), única faculdade municipal gratuita do país e com alto conceito de qualidade. Depois de conseguir isenção na matrícula, o jovem prestou o vestibular de julho da faculdade e está matriculado no curso de Sistemas de Informação.
Residente na Bicuda, Anderson – que concluiu o ensino médio no Colégio Municipal Joaquim Augusto Borges - diz que aprendeu no programa qualificação profissional e noções do mundo do trabalho.
- São vários os cursos ministrados no programa, desde a qualificação nos cursos de áudio e vídeo, com o ensino tanto da parte técnica quanto da produção artística, edição e iluminação, cinema, até a educação fiscal – como lidar com tributos, os impostos (ISS, ICMS, por exemplo), direitos do cidadão (Procon), alguns incisos da Constituição Federal, além de postura, vestuário, higiene pessoal e vocabulário para entrevistas de emprego, com a conscientização de que a pessoa é seu próprio cartão de visitas. O programa, além de bem estruturado, conta com bons profissionais, ressaltou Anderson.
A coordenadora do Programa Sem Fronteiras, Euzinéia Santuchi, fala do encaminhamento de alunos ao vestibular.
- Uma das ações do Sem Fronteiras é encaminhar ao vestibular os alunos que concluem o ensino médio. No primeiro semestre, o programa encaminhou cinco, dos quais Anderson foi o único aprovado, e passou para a FeMass, uma faculdade municipal, a única no país, com ensino gratuito e com o conceito de alta qualidade e um quadro de profissionais qualificados. O resultado obtido neste vestibular nos estimula a continuar com esta ação.
Euzinéia sugere às empresas a absorção da mão de obra dos jovens do Sem Fronteiras e do Programa Macaé de Primeiro Emprego (PMPE) – Juventude Cidadã, também gerenciado pela Semtre. Esses jovens estão cadastrados no banco de dados da secretaria de Trabalho e Renda. “A Lei Federal da Aprendizagem, de número 10.097/2000, determina às empresas a inserção de jovens na faixa de 16 a 24 anos de idade, na proporção de 5% a 15% do número total dos funcionários das empresas”, observou a coordenadora.