Foto: Jefferson Rezende
Os critérios técnicos e econômicos que garantem a Macaé o potencial de atrair R$ 5 bilhões em investimentos para a instalação da fábrica de fertilizantes nitrogenados já estão sendo discutidos pelo governo municipal junto às instituições empresariais locais, que participam da nova etapa de desenvolvimento da “Capital de Energia” através do gás natural.
O desenvolvimento do projeto, que aponta o potencial de gerar cerca de 5 mil postos de trabalho, foi apresentado pelo prefeito Welberth Rezende nesta segunda-feira (26) na audiência pública realizada na Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), que marca o lançamento da primeira etapa do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica, Social e Ambiental (EVTESA).
A análise segue as diretrizes do Plano Nacional de Fertilizantes, responsável por definir a reativação da indústria de insumos para o agronegócio no Brasil.
“Precisamos começar a pensar agora um caminho para aproveitar a pujança do petróleo para garantir o futuro econômico da cidade. E a fábrica de fertilizantes viabiliza todo o potencial de Macaé em ser a principal cidade que recebe e processa gás natural do Brasil, formalizando mais uma etapa de desenvolvimento, investimentos e geração de empregos”, pontuou Welberth.
As análises técnicas que apontam a viabilidade de Macaé sediar um dos cinco projetos definidos pelo governo federal foram apontadas pela equipe da Fundação São Francisco de Assis, responsável pela elaboração da EVTESA.
“O estudo avalia a melhor condição da cidade em sediar um projeto importante para a nova política econômica do país. Um trabalho que contará com especialistas que já conhecem a região e todo o potencial de Macaé como referência de negócios para o Estado”, explicou Carlos Favoreto, presidente do conselho da Fundação.
A possibilidade de Macaé sediar um dos principais polos de produção de insumos para a produção agrícola nacional também foi destacada por Pedro Veillard, Superintendente de novas economias da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado.
“O potencial de Macaé em participar da estratégia do Plano Nacional de Fertilizantes viabiliza a estratégia do Estado em ampliar o potencial de produção agrícola, elevando a sua participação do mercado brasileiro”, afirmou Pedro.
Para o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Rodrigo Vianna, a fábrica de fertilizantes integra o novo ciclo de investimentos mapeados por Macaé como o principal polo para a indústria de óleo, gás e energia do Brasil.
“Macaé apresenta o melhor ambiente de negócios e a principal infraestrutura capaz de receber esse projeto, dentro da demanda apresentada pelo Plano Nacional. E a participação das instituições empresariais neste processo é fundamental”, destacou Rodrigo.
Os representantes das instituições empresariais locais também destacaram a importância do projeto para a cidade.
“A contribuição do setor empresarial representa o sucesso econômico de Macaé em todas as suas etapas. Do petróleo ao gás, defendemos o potencial da cidade que pode se tornar parte importante da consolidação desta nova fase da indústria do agronegócio do país”, afirmou Frederico Barreto, presidente da ACIM.
Os Secretários de Trabalho e Renda, Cristiano Gelinho e de Políticas Energéticas, Tiago Rocha, além do presidente da Câmara, Cesinha, também participaram da audiência.
A apresentação da EVTESA contou também com a participação presidentes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Macaé, Luís Henrique Fragoso, do Conselho Regional de Turismo (Condetur), Marco Navega e do Macaé Conventions, Marcelo Reid, além do coordenador da Comissão Municipal da Firjan, Gualter Scheles, e dos representantes da Sociedade de Engenheiros do Petróleo (SPE), José Walmir, da Rede Petro-Bacia de Campos, Vitor Silva e do Repensar Macaé, Evandro Cunha.