Gestantes; mulheres no período de 45 dias após o parto (puérperas); crianças de seis meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias; e trabalhadores da saúde começaram a ser vacinados contra a influenza, em Macaé, nesta segunda-feira (19). Esta é a primeira etapa da campanha, realizada pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, e acontecerá até o dia 10 de maio nos postos de saúde e da Estratégia Saúde da Família (ESF), em diversos bairros, e em dias e horários definidos pelas unidades.
Antes de se dirigir aos postos, é importante a população se informar sobre o dia e horário de vacinação no posto mais perto de sua casa, a fim de evitar aglomerações nas unidades de vacinação. Durante a imunização, profissionais e cidadãos, mesmo as crianças, precisam estar usando máscara, além da higienização das mãos com álcool em gel.
No posto de saúde da Praia Campista, a pequena Laura Kopper, de 3 anos, estava ansiosa para tomar a vacina e só falava nisso antes de receber a dose. Na hora da aplicação da vacina ela chorou, mas, sabendo que foi para o bem da filha, a mãe, Fabiana Kopper, disse: “Ela não tomou vacina, ela tomou superpoderes”. Como ela, Pedro Henrique Moraes, pai de Rafael Frank, de 1 ano e sete meses, disse que se sentia aliviado por ter vacinado o filho. Breno, 3 anos, não chorou e, após ser vacinado, ainda brincou dizendo: “Nem doeu. E a minha máscara é de planetas”, comentou em referência à máscara do Homem Aranha do irmão Henrique, de 5 anos. Na unidade no Campo do Oeste todos se encantaram com Maria Júlia de Ávila, de apenas dois anos, que não chorou nem reclamou da vacina. Ela foi levada pela avó Jociléia Ribeiro, que comentou: “Ela é sempre tranquila e não tem medo de vacina”.
A vacinação terá outras duas etapas: de 11 de maio a 8 de junho para idosos com mais de 60 anos e professores; e a terceira e última, de 9 de junho a 9 de julho destinada aos profissionais das forças de segurança e salvamento; pessoas com comorbidades; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas.
Este é o vigésimo ano que a campanha contra a gripe é realizada no Brasil e o Ministério da Saúde afirma que a vacina é segura e efetiva contra a influenza. A recomendação é que as pessoas pertencentes aos grupos prioritários devem tomar primeiro a vacina contra a Covid-19 e, só depois de 14 dias, da primeira ou da segunda dose, tomar a da influenza. A vacinação é indicada, principalmente, para combater o vírus influenza que circula mais no Brasil nesta época, devido à proximidade do inverno e à baixa umidade relativa do ar, podendo causar a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Sintomas – Os sintomas da gripe são febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, dor de garganta, coriza, tosse e desconforto respiratório, parecidos com os sintomas da Covid-19. Mas a vacina influenza não tem eficácia contra o novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. No entanto, a vacinação pode reduzir a procura por serviços de saúde e auxiliar os profissionais da saúde no diagnóstico para Covid-19.
Proteção – Hábitos rotineiros de higiene também são importantes para conter o avanço da influenza como: lavar as mãos com frequência; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; higienizar as mãos após tossir ou espirrar; evitar tocar olhos, nariz e boca; não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; evitar aperto de mãos, abraços e beijo social; reduzir contatos sociais desnecessários; ventilar os ambientes; evitar espaços com aglomeração e visitas a hospitais.
