Testes envolvem simulações de situações reais de funcionamento a fim de que todos os indicadores possam assegurar a operação padrão
Foi realizada nesta quarta-feira (23) mais uma etapa dos testes dinâmicos do VLT. Na oportunidade foram verificados sistemas de aceleração, serviço de emergência e instrumentos internos de comunicação e operação. A ação foi realizada no trecho entre a Fazenda Mutum e Instituto Federal Fluminense (IFF) e foi acompanhado por técnicos da fábrica da composição e da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central). Os testes seguem até o sábado (26) e, para esta quinta-feira (24) estão previstos as simulações de passageiros, utilizando carregamento para os testes de freios e desaceleração.
Como uma alternativa para ampliação do transporte público que hoje se configurou como um dos grandes desafios da gestão pública, o projeto Metrô Macaé, que utiliza o VLT, chega a um dos momentos mais importantes de seu cronograma de implantação, de acordo com o Gerente do VLT, Bráulio Lopes. “Desde 2009 muito esforço e trabalho tem sido dedicado a este trabalho pioneiro de Macaé. A realização dos testes é uma etapa crucial que vai garantir toda a segurança necessária para a próxima etapa que é a operação assistida”, afirma Bráulio.
O trabalho de testes envolve simulações de situações reais de funcionamento a fim de que todos os indicadores possam assegurar a operação padrão. O coordenador operacional do VLT, José Carlos Rogel, revela que o descolamento da composição da antiga Estação Ferroviária até o pátio de teste não trouxe nenhum impacto significativo no trânsito.
- Uma das grandes preocupações da população é da passagem do VLT pelas passagens de nível, mas hoje nesta etapa que ainda não temos sinalização e contamos apenas com os agentes de trânsito pudemos ter uma noção de como isto acontece de forma simples e rápida sem interferir no fluxo normal dos veículos, ressalta Rogel, que acrescenta que para a operação haverá sinalização de controle de fluxo rodoviário e ferroviário.