Já na área da Fronteira, houve o desabamento de um sobrado. Outros imóveis também foram atingidos pela água do mar. Equipes da Secretaria Adjunta de Defesa Civil; da Secretaria Adjunta de Habitação; da Secretaria Adjunta de Serviços Públicos; e da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade estão no local verificando a situação e prestando a assistência necessária aos moradores.
Não há registro de feridos. Mas alguns moradores terão que deixar o local imediatamente. "Neste momento a ação emergencial é retirar as pessoas das áreas de risco. Elas vão ser encaminhadas para um local seguro, seja casa de amigos ou parentes, ou para o abrigo disponibilizado pela Prefeitura de Macaé. Os moradores não devem, em hipótese alguma, retornar aos imóveis que já foram interditados e que têm indicação de demolição", explicou o Secretário Adjunto de Defesa Civil, Joseferson de Jesus.
A Secretária Adjunta de Habitação, Ana Lúcia Ribeiro da Conceição, reforçou a necessidade da adesão, por parte dos moradores, ao auxílio para o aluguel de emergência. "A maioria dos atendimentos está sendo feito em casas que já haviam sido interditadas. Infelizmente, muitos moradores que já estavam com a documentação necessária para solicitar o auxílio de aluguel de emergência, ainda não aderiram ao benefício. É preciso reforçar a necessidade de deixar o local para aqueles que são mais resistentes", salientou.
Nesta quarta-feira (15), a Prefeitura de Macaé receberá um estudo realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que irá traçar medidas a curto, médio e longo prazos para o local, que é atingido pela erosão costeira.
A Defesa Civil ressalta a necessidade da manutenção do alerta para que a população não permaneça em áreas interditadas ou transitem à beira mar. Em caso de necessidade, o contato com o órgão pode ser feito pelos telefones 199 ou (22) 2762-0600, além do WhatsApp: (22) 99103-4275. O Corpo de Bombeiros também presta assistência pelo 193 ou 2796-0047.