Com foco no estímulo à leitura, será encerrada nesta quinta-feira (24) a Oficina de Teatro de Bonecos com Linguagem Literária. Às 20h, no auditório da Escola Municipal de Artes Maria José Guedes (Emart), no Centro Macaé de Cultura, a turma apresentará um espetáculo criado pelos alunos. Professores, jornalistas, atores, agentes da Mactran e poetas participaram do projeto que, segundo eles, será útil para diversas finalidades.
O curso com duração de 12 horas, o evento foi promovido pela prefeitura por meio da Fundação Macaé de Cultura. A fundadora da Comissão Estadual dos Gestores públicos de Cultura do Rio de Janeiro (Comcultura/RJ) e “atriz bonequeira”, Cleise Campos, ministrou a oficina. “Achei interessante porque em um grupo heterogêneo, cada um em sua atuação considerou a manipulação com bonecos importante para auxiliar em seu trabalho”, concluiu a palestrante.
Para Cleise, são muitas as utilidades do teatro de bonecos, desde ações voltadas para o campo social, quanto às direcionadas ao psicológico. Temas diversos foram abordados nos encontros: da discussão sobre conceito de cultura, passando pela história do teatro popular de bonecos no Brasil e no exterior; acervos populares; reflexões sobre livros apresentados e sobre a importância da leitura, até a prática com os bonecos e as técnicas cênicas.
Os participantes, que receberam apostila com o conteúdo do curso, utilizaram o acervo de bonecos de Cleise e conheceram técnicas para fazer com que qualquer objeto possa ser transformado em um personagem, como copos descartáveis, por exemplo. “Meu desejo é fazer da leitura alvo de interesse”, enfatizou Cleise.
Os agentes da Mactran, Josiana Marques Wilme e Edmil Santos aplicarão o que aprenderam em seu trabalho de educação para o trânsito da prefeitura com a utilização de teatro de bonecos, realizado há seis anos. “Mudaremos a aparência da Família Roda Certo. A oficina foi muito útil”, disse Wilme. “O teatro de bonecos nos permite explorar possibilidades que outras formas de encenação não admitem. Tudo é possível da forma que imaginamos”, opinou a jornalista e atriz, Susane Cardoso. “Essa prática não é apenas um instrumento de entretenimento, mas um recurso profundamente eficaz de envolver o público”, considerou a professora e produtora de projetos literários, Rosane de Carvalho.