Foto: Arquivo Secom
O intuito é informar e conscientizar a população e a rede de apoio do paciente
Receber um diagnóstico de uma doença grave não é fácil. Para lidar emocionalmente com a situação, familiares e uma rede de apoio são fundamentais para humanizar ainda mais o tratamento e aumentar as chances de cura, conforme apontam algumas pesquisas. Em Macaé, o Polo Municipal de Oncologia leva a sério essa questão e, para marcar o Outubro Rosa, planeja uma Caminhada especial no dia 05/10 (domingo), a partir das 6h da manhã, em uma ação que envolve todos os atendidos pelo Polo e seus familiares.
O ponto de concentração será o entroncamento entre a Avenida Rui Barbosa e Rua Silva Jardim, no início do Calçadão, em frente à loja Casas Bahia. A caminhada, que terá uma ambulância de apoio, seguirá pela Rua Silva Jardim, seguindo pela Teixeira de Gouveia, depois pela Rua Visconde Quissamã, até a Antero Perlingeiro, terminando no número 76, que será a nova sede do Polo.
Atualmente, o Polo acompanha cinco mil pacientes, sendo 3.500 ativos, segundo explica Anderson Rangel Campos, coordenador do Polo. Ele explica que quando a família está próxima, o resultado é muito mais rápido.
O coordenador acrescenta que a caminhada também é para a conscientização da família de cada paciente.
“É comprovado hoje, diagnosticamente falando, que o câncer, quando ele é constatado no início, tem até 90% de chance de cura. Estamos usando o nome Caminhada Outubro Rosa, mas é uma caminhada de conscientização, não apenas envolvendo o câncer de mama. Quando iniciamos no Polo, em janeiro, observamos e entendemos que os pacientes vinham com o diagnóstico de câncer, e chegavam meio perdidos, sem um acompanhante muitas das vezes. E o acompanhante é muito importante nesse momento, pois é fundamental ter uma pessoa centrada ao lado. Sem a visão do prefeito Welberth e do secretário de saúde, não conseguiríamos fazer esse trabalho diferenciado”, explica Anderson.
“Por isso que essa caminhada vai ser para os pacientes que podem caminhar e com acompanhantes. Muitas vezes o paciente sai do Polo com tudo marcado, e, no caminho, perde exame, papel, de tão desnorteado que fica. O acompanhante é fundamental nesse momento”, observa Rangel, lembrando que em Novembro Azul o grupo vai realizar outro evento, já dentro da nova sede do Polo.
