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Prefeito conhece novas tecnologias de construção civil para obras públicas

12/11/2009 19:32:12 - Jornalista: Janira Braga

Foto: Robson Maia

No Espaço de Arquitetura Ambiental, prefeito de Macaé se encontra com prefeito de Nilópolis e conversa sobre obras que priorizam ecologia

RIO - Produtos, serviços, soluções e tecnologias que movimentam a indústria da construção civil e podem ser aplicadas em obras públicas foram conferidas na tarde desta quinta-feira (12) pelo prefeito Riverton Mussi durante a Construir Rio - Feira Internacional da Construção, que acontece até sábado, nos pavilhões 3 e 4 do Riocentro. A ideia é utilizar novas tecnologias de ponta, além de serviços sustentáveis em obras públicas. O presidente da Empresa Municipal de Obras Públicas e Iluminação (Emopi) – autarquia da prefeitura -, Antonio Sardinha, também participou do evento.

- Em todas as obras da prefeitura, tanto feitas por empresas terceirizadas quanto realizadas pelo próprio governo municipal, exigimos a utilização de materiais de excelente qualidade para garantir a durabilidade dos serviços. E durante a Construir Rio, confirmamos que Macaé está no caminho certo na construção de novas estruturas e na reforma física de patrimônios públicos – afirmou o prefeito.

Um dos estandes que mais chamou atenção do prefeito foi o Espaço de Arquitetura Ambiental, que utilizou tijolos ecológicos semelhantes aos fabricados pela Unidade de Produção Habitar, da prefeitura de Macaé, para montar mesas. O tijolo de solo-cimento é produzido em Macaé a partir de um composto químico com argila, cimento e água, dispensando a queima de qualquer natureza, nem a emissão de poluentes.

No estande do Espaço de Arquitetura Ambiental, Riverton conversou com o prefeito de Nilópolis, Sérgio Sessim e o vice, Osvaldo da Costa Silva, sobre projetos que unem construção civil e ecologia.

O prefeito informou que está buscando adquirir uma Usina de Asfalto para a prefeitura, para ser usada em obras de pequeno porte e operações tapa-buraco. “Outro projeto em andamento é a Fábrica de Telhas, para a produção ser usada em obras junto com os tijolos da Unidade de Produção Habitar”, detalhou.

A mostra de casas populares foi visitada pelo prefeito, que destacou a importância do município manter a Unidade de Produção Habitar, para a utilização de tijolos em construção de casas populares e outras obras, como foi feito com a Escola Municipal do Sana.

Na mostra de casas populares, o prefeito conheceu a Casa de PVC, a Casa de Concreto e a Casa de Módulos Metálicos em Aço, todas em formato de casas populares que podem ser usadas por governos municipal, estadual e federal. “A política habitacional da prefeitura é praticada em projetos diversos e o próximo, em andamento, é o Residencial Brisa do Vale, voltada para servidores públicos, dentro de uma parceria com o governo federal no Minha Casa, Minha Vida”, citou.

Desde 2005, a prefeitura de Macaé já entregou 1.152 unidades habitacionais, sendo 14 para moradores do Lagomar, 32 para mulheres chefes de família, 47 para ex-moradores da Ilha Colônia Leocádia, 256 do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) no Bosque Azul, 307 no Condomínio Cidadão 1 e 2, na Ajuda e 496 no PAR do Novo Cavaleiros.

O presidente da Emopi, Antonio Sardinha, comentou que o aproveitamento ecológico é uma das diretrizes nas obras feitas pela autarquia da prefeitura, como nas revitalizações de praças públicas e de unidades escolares, como o Ciep Nova Holanda. “Na atualidade, não se pode pensar em obra pública se ela não estiver junto da consciência ambiental. A Construir Rio mostra bem esse conceito, que já é trabalhado de forma expressiva nas obras feitas pela prefeitura de Macaé”, destacou.

Empresas de diversos segmentos estão reunidas no Construir Rio, que espera movimentar mais de R$ 90 milhões entre negócios imediatos e pós-feira. A feira reúne 300 expositores em 42 mil metros quadrados e espera receber cerca de 50 mil visitantes até sábado. Neste ano, a mostra reúne técnicas, fóruns, seminários e exposições, em parceria com instituições e entidades ligadas ao setor.

Além disso, o evento é estimulado pela expectativa de crescimento contínuo do mercado da construção civil no Estado do Rio de Janeiro para os próximos 10 anos. Segundo a organização do evento, o Governo projeta R$ 250 bilhões em investimentos públicos e privados até 2016, ano dos Jogos Olímpicos.