Durante a semana é recomendável reservar 10 minutos para verificar se há focos do mosquito na residência
Com a chegada do Verão, temperaturas mais altas e período de chuvas, a Prefeitura de Macaé, por meio da Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental (Cevas), da Secretaria de Saúde, alerta que os cuidados com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir a dengue, zika e chikungunya, devem ser redobrados por toda a população.
O coordenador do Cevas, Luan Campos, ressalta que o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado este ano, apontou que a situação é de alerta.
"A dengue e as outras doenças transmitidas pelo mosquito são graves e podem levar a óbito. É uma situação que parece confortável, apesar dos últimos números, mas certamente projetamos um cenário em que devemos ter uma elevação do número de registros no verão, uma vez que as temperaturas e as chuvas estão em alta nesses meses, levando a uma curva ascendente naturalmente", pontuou.
"As ações educacionais nas escolas acontecerão na alta temporada em locais com grande circulação de pessoas, como praias e terminais com tendas volantes e campanhas publicitárias que estaremos dando início nas redes sociais e outros meios de comunicação do município, como por exemplo, em outdoors", acrescentou.
"Em nosso município o que prevalece são os recipientes com água ao nível do solo. Esse é nosso maior problema atualmente, e que apenas com a colaboração da população conseguimos atacar. Durante a semana, se cada pessoa reservar 10 minutos do seu tempo para combate ao foco domiciliar, conseguimos reduzir o risco de uma epidemia", esclareceu.
"Precisamos da colaboração da população sendo fiscalizadora, fazendo sua parte e denunciando prováveis focos de mosquito pelo Disque Dengue", salientou.
"As pessoas precisam entender que é muito mais fácil acabar com o mosquito ainda na fase de larva, na água parada, eliminando os criadouros. Depois de adultos é bem mais difícil, eles estão em movimento. O uso de fumacê não tem a mesma efetividade de quando eliminamos a causa diretamente, onde ficam as larvas. Tratamos o sintoma, mas não a causa. É preciso cuidar do ambiente, porque o excesso de mosquitos é o retrato de um ambiente desequilibrado. Além disso, a ocorrência de ventos e chuvas não permitem a utilização do UBV, que deve ser realizado apenas nos bairros com altos índices de infestação e em horários como 5h e 19h", conclui Luan.