Nesta semana, os mutirões serão realizados nos bairros Lagomar, Centro, Aroeira, Malvinas, Novo Visconde, Bairro da Glória, Lagoa/Pecado e o distrito do Frade (região serrana).
A Prefeitura de Macaé tem atuado em várias frentes de trabalho no combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país já registrou 512 mil casos de dengue este ano e neste sentido de conter a doença, a Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde (Cevas), da Secretaria de Saúde, está reforçando os serviços de pulverização, mutirões e atividades de educação em saúde.
De acordo com o coordenador da Cevas, Luan Campos, no mês de janeiro, os agentes de endemia visitaram 22.648 imóveis, sendo que 4.618 estavam fechados, o que corresponde a 20,5%, e em 38 imóveis houve recusa do proprietário. “Há uma grande preocupação com a quantidade de imóveis inacessíveis, pois sem o acesso ao interior destes locais não sabemos se há focos ou possíveis focos naquela propriedade”, frisou.
Luan lembra, que mesmo com todas as informações de ações nos bairros essa recusa tem acontecido. Na última semana, durante mutirão realizado nos bairros, Imbetiba, Aeroporto e Sol y Mar, o Parque Aeroporto foi o que registrou o maior índice de inacessibilidade, com 64,5%, o dobro dos demais, 33% no Sol y Mar e 31,8% na Imbetiba. Segundo os dados da Cevas, durante o mutirão no bairro, os agentes de endemias encontraram 423 imóveis abertos, 273 fechados. Dos vistoriados, em 25 imóveis foi feito o tratamento dos focos e seis amostras coletadas para análise.
“A participação ativa e permanente da população é crucial na eliminação do mosquito. Conforme o nosso último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti, (Liraa), feito em janeiro, 95% dos focos do Aedes são encontrados nas residências, sendo que a média nacional é de 75%. Todos os nossos agentes andam com uniforme e crachá de identificação. Em caso de dúvida, a população pode entrar em contato com a coordenadoria e confirmar os dados do agente de endemia. O que não pode acontecer é o imóvel ficar sem a visita do profissional”, pontua.