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Prefeitura e PUC-Rio traçam diretrizes para segunda etapa do Pólo Industrial

21/07/2005 15:29:19 - Jornalista: Sérgio Lopes

O secretário municipal de Indústria, Comércio, Desenvolvimento e Energia, Alexandre Gurgel, se reúne nesta sexta-feira (22), com o coordenador do projeto de conceituação do Pólo Industrial do município, vice-reitor da PUC-Rio, Luiz Roberto Cunha. Os dois vão discutir e traçar diretrizes da segunda etapa da implantação do Pólo Industrial, cujo objetivo é atender às necessidades da área de petróleo e gás e estimular a instalação de empresas de outros setores na cidade.

Esta etapa vai reunir as secretarias de Industria e Comércio, Obras, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Procuradoria Geral, além do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social (Fumdec). “Vamos apoiar o Pólo para que se tenha mão-de-obra qualificada, garantindo a inovação permanente e a geração de renda à população macaense”, disse Gurgel.

Instalado nas proximidades de Cabiúnas, o Pólo Industrial tem uma área de aproximadamente 500 mil metros quadrados, onde toda a infra-estrutura está sendo feita pelo município. Haverá um único acesso ao Pólo pela porta principal. A via principal terá quatro pistas em cada sentido. Haverá uma via interna com alternativas de emergência e integração com as vias externas. “Existem possibilidades futuras de integração com a ferrovia”, garantiu o secretário.

No sistema de abastecimento elétrico existem duas opções. A primeira é o fornecimento da concessionária local e, se possível, aproveitando a rede de alta tensão que passa dentro da área do Pólo. A outra alternativa seria gerar energia própria ao Pólo, através da queima do gás natural. A distribuição da energia deverá ser subterrânea, através da vala técnica. “A autogeração a gás natural viabilizará o fornecimento de energia elétrica de melhor qualidade, onde 30% se convertem em energia elétrica, 50% em energia térmica e 20% voltam ao meio ambiente de forma não poluente”, falou Alexandre.

Segundo Gurgel, o recolhimento do esgoto será feito através da vala técnica. Os estudos da PUC apontam que a prioridade deve ser para utilização de sistemas compactos de tratamento, com baixo custo de implantação, pouca demanda de área, facilidade de operação e baixo impacto (ruído, odor e visual).

Uma outra infra-estrutura que deverá ser disponibilizada no Pólo, de forma comunitária, é a de telecomunicações, com custo abaixo da média de mercado. “Está prevista a instalação de central de telecomunicações com hardware e software para gestão de imagem, áudio e telefonia com link terrestre e via satélite”, explica o secretário.

A segurança integrada é apontada por Gurgel, como outro aspecto relevante no projeto de concepção do Pólo. Conforme disse, uma das opções é a identificação digital de todos os veículos que entrarem no Pólo, onde o registro é feito automaticamente identificando placa, cor e volume. “Esse sistema será capaz de minimizar os riscos referentes à segurança pessoal e patrimonial”, finalizou.