A Subsecretaria da Infância e Juventude, vinculada à Secretaria de Assistência Social de Macaé, intensifica os trabalhos neste início de ano. Entre os projetos que estão sendo preparados, destaque para o 1º Fórum Infanto-juvenil, que será pioneiro na proposta e realização em toda a região. O evento será realizado neste primeiro semestre.
Segundo a coordenadora de Políticas Públicas da subsecretaria, Cíntia Carla da Silva, as ações vão priorizar projetos que já estavam em andamento e que vinham dando certo, como a Campanha Anual de Prevenção ao Alcoolismo Infanto-juvenil, que ganhará as ruas em março. Além disso, por orientação do subsecretário da Infância e Juventude, Luiz Fernando Tereza, e do secretário de Assistência Social, Júlio César de Barros, a divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente continua na pauta.
Sobre o Fórum, Cíntia informou que o objetivo da iniciativa é dar voz aos principais agentes deste processo: as crianças e adolescentes. A partir das informações colhidas serão elaboradas ações mais específicas que terão como meta fazer recuar os índices de violência nesta faixa etária em Macaé.
“Acreditamos que as crianças e adolescentes precisam ser ouvidos porque são eles que vivem este cotidiano”, explica. Entre os temas que serão abordados nas discussões do Fórum estão sexualidade e trabalho infantil – dois dos maiores desafios enfrentados também. A ideia é promover um trabalho conjunto com outras secretarias da administração municipal para combater esta situação.
“Na medida em que os problemas forem identificados vamos buscar parcerias dentro do governo para equacionarmos as questões”, disse Cíntia, citando como exemplo que em casos onde uma criança esteja fora da escola, a Secretaria de Educação será acionada para auxiliar na ação e reencaminhar a uma unidade escolar do município.
Outra ação que terá continuidade na cidade, sobretudo com o retorno do ano letivo, é o ciclo de palestras nas escolas. Nestas atividades, assuntos como prevenção a gravidez na adolescência, perigo das drogas, alcoolismo e doenças sexualmente transmissíveis são o carro-chefe. A meta principal é a conscientização. “Precisamos difundir estas informações para evitar as conseqüências depois”, explicou.