A prefeitura de Macaé entregou na manhã desta sexta-feira (6), por intermédio da secretaria Executiva de Pesca, o montante de R$ 35 mil à Associação Mista de Pescadores e à Colônia Z3, distribuído em duas parcelas de R$ 10.100, perfazendo o total de R$ 20.200 para a Associação e duas parcelas de R$ 7.400 para a Colônia, perfazendo o total de R$ 14.800.
Os presidentes da Associação Mista de Pescadores, Valtair Mata, e da Colônia Z3, Osvaldo Romano assinaram os recibos pelas entidades na sede da secretaria, com a presença de 40 pescadores, do secretário municipal Especial de Desenvolvimento Local, Jorge Aziz, do secretário executivo de Pesca, José Carlos Bento e do assessor José Inácio, e do representante do secretário executivo de Finanças, Cassius Ferraz, assessor Gilberto de Souza.
Jorge Aziz falou sobre a destinação das verbas. “O dinheiro repassado aos representantes dos pescadores é tanto para atender necessidades técnicas e sociais da classe, quanto para o custeio das instituições. É bom lembrar que a correta comprovação do emprego das verbas, via documentos, automaticamente, habilita cada uma das entidades a receber as parcelas seguintes, até perfazer os montantes anuais de R$ 101 mil para a Associação Mista de Pescadores e de R$ 76 mil para a Colônia Z3”, observou Aziz.
José Carlos ressaltou a importância da classe. “O prefeito Riverton Mussi entende que os pescadores e suas famílias merecem todo o respeito e atenção do governo. Por isso, criou a secretaria Executiva de Pesca, que se empenha em contribuir – por intermédio dessas parcelas – para a melhoria da qualidade de vida dos pescadores e suas famílias e para o desenvolvimento da pesca como um todo. Essa subvenção – o montante anual de R$ 177 mil para as duas instituições - sai do orçamento desta secretaria, além do aluguel anual de R$ 180 mil do barco socorro, que opera para a segurança do pescador, em alto mar”, disse o secretário de Pesca.
Os representantes dos pescadores se comprometeram a elaborar listas com os nomes dos pescadores beneficiados pelas instituições e os respectivos benefícios, uma sugestão de Oswaldo Romano, acatada em consenso. Já o presidente Valtair Mata enfatizou que a Associação dos Pescadores “dá preferência ao pescador de maior necessidade no momento, que tenha o barco impedido de trabalhar no momento”. Espontaneamente, o pescador conhecido como João Barbudo se manifestou em nome dos colegas. “Estamos satisfeitos pela ação da administração que aqui presenciamos”, disse.
Os secretários se pronunciaram a respeito do Pró-EJA, curso colocado à disposição dos pescadores. Jorge Aziz enfatizou que o curso tem por objetivo ajudar os pescadores no conhecimento do que é necessário ao exercício da profissão no dia-a-dia – ler, escrever e fazer contas. José Carlos argumentou que a importância da educação está muito à frente do dinheiro. José Inácio, responsável pelo curso, explicou que professores vão separar os alunos por série, segundo o conhecimento de cada um. “Após a classificação dos interessados, as aulas serão dadas à tarde (15h às 17h30), horário que o pescador, em geral, tem disponível”, ressaltou.