O Programa Macaé Cidadão deu início novamente à Pesquisa intitulada Comércio Feliz, cujo objetivo é traçar diagnóstico do comércio na Linha Vermelha e na Avenida Ayrton Senna (partes da Riviera Fluminense, do Visconde de Araújo e da Praia Campista). “Buscaremos conhecer os anseios dos empresários, para facilitar o desenvolvimento de políticas públicas que fortaleçam as atividades comerciais”, frisa a coordenadora geral do Macaé Cidadão, Amélia Augusta Guedes. A pesquisa acontece entre os dias 25 de agosto e 12 de setembro.
Seis pesquisadores, orientados por um supervisor e um coordenador, vão entrevistar cerca de 371 unidades não residenciais: 146 comércios, 210 serviços e 15 indústrias. Estes trabalhos de pesquisa de campo são conseqüência de acordo entre prefeitura de Macaé, por meio da secretaria de Indústria, Comércio, Desenvolvimento e Energia e a Associação Comercial de Macaé, a Câmara de Dirigentes Lojistas, Senac e Sebrae.
- Os pesquisadores seguirão pelo lado direito da Avenida Fábio Franco até a Estrada da Cancela Preta. Posteriormente, percorrerão até a Rua João Patrocínio (ambos os lados), chegando à Rua Marco Antônio A. Azevedo. Eles coletarão informações até a Avenida Evaldo Costa, passando também pela Rua Brigadeiro Eduardo Gomes, realizando os trabalhos até a Rua Prefeito Milne Ribeiro, chegando, por fim, ao ponto inicial – conta Amélia.
Pesquisas anteriores
Em julho, a prefeitura terminou o mesmo projeto feito no bairro Aroeira (Comércio Feliz) e na extensão da Rua Dr. Télio Barreto. Foi levada em consideração a opinião dos empreendedores e proprietários dos estabelecimentos, com a finalidade de contribuir para o aquecimento das vendas e melhoria da qualidade e eficiência do atendimento aos clientes e consumidores.
Supermercados, mercados, lojas de roupas, de material de construção e outras atividades comerciais foram locais visitados. Dentre os dados coletados estiveram: diagnóstico comercial, com informações como a identificação completa dos entrevistados, qual a principal demanda de compra e venda, qual o melhor horário de funcionamento semanal, e se estavam vinculados a entidades de classe, entre outros questionamentos.
A proprietária da loja de roupas e acessórios Reghinni’s, Leila Maria Regino, respondeu perguntas como se havia computador em seu estabelecimento e quais eram as principais demandas do bairro. Ela frisou, na ocasião, a necessidade de um posto policial, para atuar durante 24 horas na Aroeira, além da instalação de uma agência bancária. Leila sugeriu maior padronização do comércio, com calçadas, arrumação e pintura na parte da frente das lojas, mais iluminação, e marketing informando a população sobre as atividades comerciais naquele bairro.
No ano passado, comerciantes dos bairros do centro da cidade e do Parque Aeroporto também foram entrevistados por equipe de pesquisadores do Macaé Cidadão. Em março daquele ano, a pesquisa abordou 330 comerciantes do centro e, em outubro de 2007, 94 estabelecimentos comerciais localizados no Parque Aeroporto receberam visita dos coletores de informação.