Hipertensão, diabete, histórico familiar e tabagismo são os principais fatores de riscos que levam a doença renal crônica. Para melhor atender esses pacientes a Coordenação da Gerência de Vigilância e Saúde, Sistema de Informação em Saúde Hipertensão e Diabetes (Hiperdia), em parceria com a Clínica de Doenças Renais, ministrou de segunda a quinta-feira (25 a 28), um curso como objetivo de capacitar os profissionais que atuam Unidade Básica de Saúde (UBS) e na Estratégia Saúde da Família (ESF).
Médicos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais e agentes comunitários foram orientados, durante o treinamento, a realizarem atendimento preventivo, já que conhecem de perto a realidade de cada família assistida nos bairros. O encaminhamento deve ser feito para a Clínica de Doenças Renais (CDR).
De acordo com a nutricionista da CDR, Fabíola Murteira, o quanto antes o paciente for encaminhado à clínica, melhor será o tratamento: "Os casos emergenciais são mais complicados, pois os pacientes chegam na clínica em estado grave, recebendo o tratamento mais forte para a doença, como a hemodiálise, por isso, a importância do diagnostico correto e preventivo", orienta a nutricionista.
A primeira etapa do curso aconteceu de segunda a quarta-feira (25 a 27), no Paço Municipal, para agentes comunitários. A segunda, de terça a sexta-feira (26 a 28), no auditório do Hospital São João Batista, para médicos e enfermeiros.
A capacitação contou com palestras da enfermeira do Programa de Diálise Peritoneal da Clínica de Doenças Renais, Juliana Maria; da Diretora da Clinica, a médica nefrologista Simária Amaral; da nutricionista Fabíola Murteira; da assistente social Alessandra Iede e do enfermeiro de diálise peritoneal, Lucas Gabriel.
Atualmente, a Clínica de Doenças Renais atende 168 pacientes que fazem hemodiálise e 24 que recebem tratamento de diálise peritoneal. O ambulatório é referência na região no tratamento de doença renal crônica.
