A Secretaria de Transportes já aprontou o novo sistema viário de transportes para Macaé. Sua implantação depende da realização da licitação para as empresas de ônibus, quando serão definidas as que vão receber a concessão para explorar os diversos percursos no município. O secretário Luiz Fernando Magalhães explica detalhes do esquema.
“Hoje, as vans de passageiros atuam de forma emergencial, complementando a demanda de linhas de ônibus. O novo sistema contará com vans credenciadas, que vão alimentar os troncos, que são os terminais rodoviários. Circulando pelas ruas de determinado bairro, transportarão gratuitamente os passageiros até o terminal rodoviário daquele bairro. Ali, o usuário pagará apenas uma passagem, mesmo que mude de coletivo, para chegar ao seu destino, desde que não saia do terminal.
A Secretaria de Transportes pesquisou e estudou os sistemas integrados nos locais que os utilizam – Curitiba, Vitória, Porto Alegre, Belo Horizonte e no exterior – e fez as adaptações necessárias às demandas de Macaé. Os técnicos da Secretaria garantem que com o novo sistema a locomoção dos passageiros será mais rápida. Eles acreditam que, com um transporte de qualidade, grande parte da população vai optar pela nova modalidade e deixará seus carros em casa, aliviando assim o fluxo nas diversas vias do município, o que reduzirá o tempo gasto no trajeto para o trabalho e na volta para casa.
O secretário fala da importância da licitação para o governo atender à população. “Sabemos que o transporte coletivo, hoje, não atende à demanda de passageiros. No edital de licitação, exige-se dos participantes da concorrência a colocação de ônibus novos, com ar refrigerado, e em quantidade que permita sua passagem de dez em dez minutos pelos pontos do trajeto. Como o Tribunal de Contas do Estado – TCE – não liberou a realização da licitação, que estava marcada para o dia 05 de maio, e ainda não se pronunciou a respeito de uma nova data, fica mais uma vez adiada a chance de se resolver o problema de transporte da cidade de Macaé”, concluiu Luiz Fernando.