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Semaph lança livro de lembranças de Macaé no Café Literário

27/06/2008 16:09:55 - Jornalista: Marilene Carvalho

O Café Literário da secretaria municipal de Acervo e Patrimônio Histórico (Semaph) na próxima quarta-feira (2 de julho) fará o lançamento do segundo livro de Marcelo Schwob: “Só Eu Sei a Verdade do Verdugo – Lembranças de Macaé”. Carioca, o autor tem raízes macaenses pelo lado materno. Sua mãe, Zilá Rousseau Valença Schwob, uma das primeiras professoras a se formar no Liceu de Campos, lecionou durante muitos anos no Grupo Escolar Mathias Neto, entre os anos 30 e 40. O Café Literário tem início às 20h, no Solar dos Mellos.

Desde a infância, o engenheiro e escritor Marcelo Schwob passava períodos de férias em Macaé com sua família na casa dos avós, na rua Coronel Amado, e de sua tia, na Praça Washington Luiz. As lembranças da cidade correspondem ao período de sua infância e adolescência vividas entre o início da década de 60 e o final da década de 70. No livro, ele procura registrar a memória de seu tempo, mas também a memória transmitida por parentes e amigos, tarefa em que foi ajudado por gente como Laurita Santos Moreira, Wilson Fadul e outros.

Para compor a obra, o autor acabou pesquisando fontes da história remota da cidade e da região, com relatos de sua evolução social e econômica, recorrendo a livros de Armando Borges, Eduardo Bueno, Vilcson Gavinho, L. Frossard e outros. Em seu livro também estão transcritas mais de cem cartas e bilhetes, trocados entre pessoas da família ao longo do século XX, como forma de registrar a história do cotidiano local naquele tempo. “O resgate da memória sob todos os pontos de vista, é muito importante como forma de valorização da identidade de Macaé, permitindo emergir a força cultural própria que a distingue das outras cidades”, destaca Schwob.

O Café Literário da Semaph acontece no Solar dos Mellos, sempre nas últimas quartas-feiras do mês. Devido ao mau tempo, a edição de junho foi transferida para a próxima semana. O evento reúne poetas e amantes da poesia, contando com a participação efetiva do grupo Coro de Cigarras e participação de diversos grupos ligados à cultura macaense. O acesso é livre e aberto a toda comunidade.