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Trabalho e Renda: feira de artesanato promete agitar Natal de Macaé

13/12/2013 10:20:00 - Jornalista: Alexandre Bordalo

Foto: Arquivo Secom

A feira acontece a partir de segunda-feira, das 9h às 17h, na Praça Veríssimo de Melo, onde 23 tendas serão montadas

Cinquenta e oito artesãos vão expor os mais diversos produtos na Feira de Natal do Programa de Economia Popular e Solidária. O evento acontece entre os dias 16 e 23 deste mês, das 9h às 17h, na Praça Veríssimo de Melo, onde 23 tendas serão montadas.

Promovido pelo Programa de Economia Solidária, desenvolvido pela Secretaria de Trabalho e Renda, em conformidade ao Programa Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, o evento promete agitar o público macaense. A feira tem parceria com as subsecretarias de Políticas para Mulheres e do Idoso, além da Secretaria de Governo.

Jogos de toalha bordadas e pintadas, vasos, almofadas, bijuterias em couro e em escama de peixe, bolsas e muito mais produtos poderão ser encontrados na Feira de Economia Popular e Solidária. Tudo isso, refletindo a criatividade e o entrosamento no trabalho dos artesãos e artesãs.

Segundo a coordenadora de Relações Empresariais e de Economia Solidária, da Secretaria de Trabalho e Renda, Juliana Nunes, grande parte da produção é feita coletivamente, pois vários grupos compõem o movimento de comercialização como as Arteiras de Macaé, Dom e Casa do Idoso.

Os panos de pratos e os caminhos de mesa são exemplos de produção coletiva, onde cada trabalhador manual utiliza técnica determinada, a que mais domina, para dar o melhor ao conjunto da confecção: uns costuram, outros fazem o bico de crochê e outros são especialistas em patchwork e customização.

- Todo esse trabalho em grupo resulta em um produto bem feito, que agrada aos consumidores, pois tem acabamento impecável e de acordo com o gosto do cliente - afirma Juliana, acrescentando que outro sucesso da feira são as lembranças de Macaé como porta óculos, chaveiros, tapetes, bolsas, camisas e outros. Cada artesão participa de pelo menos um dos processos de produção: costura, bordado, pintura, acabamento.

Segundo a coordenadora, economia solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. “Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem”, ressalta.

Juliana assegura que a economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como alternativa inovadora de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. A economia popular e solidária compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas que fazem a autogestão, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio e consumo solidário.

Em Macaé, desde marco deste ano, a Feira de Economia Popular e Solidária é realizada toda primeira semana de cada mês, sempre na Praça Veríssimo de Melo. A feira já participou de grandes eventos como o Festival de Gastronomia e a Interart 2013.

- Os Artesãos que expõem na feira são nossos munícipes há, pelo menos, cinco anos, e provém de bairros e distritos variados como Lagomar, Visconde de Araújo, Mirante da Lagoa, Aroeira, Centro, Ajuda, Sana, Córrego do Ouro, Glicério, Tapera, Trapiche, Madressilva e Serra da Cruz, finaliza Juliana Nunes.