O trabalho do Colégio Estadual Luiz Reid “É Lógico... Será? Pensando Logicamente”, vencedor na Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace), em março deste ano, na USP, em São Paulo, participou do Congresso da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento aconteceu entre os dias 13 e 18, na Universidade de Campinas (Unicamp) e teve a participação do aluno Hélio Júnior, que apresentou o trabalho na Febrace, orientado pelo professor Gildásio Nogueira.
O evento em Campinas teve um público de cerca de 15 mil pessoas, num pavilhão de 6.600 metros quadrados, onde cientistas, estudantes, professores e autoridades de todo o país puderam apresentar e conhecer tecnologias e novos produtos, por intermédio da mostra de mais de cem estandes. O trabalho de Macaé foi vencedor da Feira Macaense de Ciência, Tecnologia e Inovação (Femacti), evento promovido pela prefeitura de Macaé, no ano passado. O coordenador da Femacti, Marcelo Machado, também esteve em Campinas onde acompanhou o Congresso, junto com o professor e coordenador do trabalho professor Gildásio.
Segundo frisou, foi ótima a participação de Macaé, por meio da visita, exposição e congresso. “Pudemos ver muitos trabalhos bons, sendo uma das melhores exposições de ciência e tecnologia que já presenciei. Tomei conhecimento de muitos projetos de alunos de nível superior e pós-graduados, inclusive trocamos algumas idéias com os alunos, além de darmos algumas sugestões e tirarmos algumas idéias, em termos científicos e tecnológicos”, comenta.
Ele acrescenta que fez contato com o Ministério da Defesa, onde seus funcionários apresentaram um simulador de helicóptero e uma maquete de um submarino nuclear. “Pretendo manter contato com eles para trazer para a Femacti 2008, em setembro”, avisa Marcelo.
De acordo com o aluno do Colégio Luiz Reid, Hélio Júnior, foi uma experiência muito significativa participar deste evento na Unicamp. “Foi o meio universitário com maior infra-estrutura que já presenciei. Neste evento, a parte que mais gostei foi onde ficavam os trabalhos TOP, realizados pelos profissionais dos ministérios, do pessoal da Comitiva Nacional de Energia Nuclear (CNEN) “, conta.
- Foi muito bacana acho que essa experiência só vem a acrescentar para os meus próximos trabalhos para uma feira de ciência ou algo relacionado a isso, e também é uma experiência para a vida mesmo, algo que vou levar comigo de bagagem para onde eu for – enfatiza Hélio.
O trabalho macaense
- Nosso trabalho visa evidenciar que o estudo da lógica não deve ser um ponto programático localizado em algum momento específico da estrutura curricular, mas vivenciado com uma preocupação metodológica presente, sempre que algum ponto do programa permitir. Procuramos justificar o interesse pela lógica com desafios, além de incentivarmos um ensino com visão lúdica e brincadeiras, uma nova metodologia de ensino, por exemplo, quando ensinamos o código de excesso 1 e na manipulação de painéis elétricos lógicos - explicou o professor coordenador Gildásio Nogueira.
Além disso, ele conta que os desafios apresentados caracterizam a forma lúdica dos princípios binários. “Algumas brincadeiras com a falta de lógica evidenciam que nossa mente tem sua própria lógica. Assim, comparamos nossa lógica com a lógica matemática dos circuitos elétricos”, finaliza.