A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbiu a venda de formol a 37% nas farmácias. A Coordenação de Vigilância Sanitária do município, órgão ligado à Secretaria de Saúde, está fiscalizando estabelecimentos e a orientando sobre os malefícios do produto, como medida cautelar. Apenas o formol a 0,2% está autorizado pela Anvisa.
O formol a 37%, segundo a Anvisa, é um problema de saúde pública. Muito usado nos salões de beleza para alisamento de cabelos, o produto pode causar alergia, intoxicação por aspiração quando elevado a uma temperatura mais alta, além de ser cancerígeno.
Segundo o chefe da Divisão de Farmácia da Vigilância Sanitária, Antônio Sérgio da Silva, o uso do produto em estabelecimentos de beleza era incorreto.
– O formol a 37% tem a função de conservar, só que alguns profissionais que queriam dar uma solução mais rápida as suas clientes, adicionaram o produto aos cremes, explicou.
As fiscalizações serão feitas em farmácias e salões de beleza para que o produto não circule mais. A lei analisa no momento da visita fiscal, a quantidade e a forma do uso do formol. As infrações sanitárias para estabelecimentos que obtiverem o formol a 37% variam desde a apreensão para a inutilização do produto, até a possível interdição do local.
- Nós não temos características punitivas. Passamos informações para os estabelecimentos e apenas cobramos os resultados. O fundamento da Vigilância é buscar tudo o que é um agravo para a saúde da sociedade. Os estabelecimentos do município já entenderam que a Vigilância trabalha a favor deles. Hoje temos vinte e sete farmácias licenciadas, explicou Antônio Sérgio.
