Alunos da rede participam de Saerjinho
Foto: Maurício Porão
Avaliação segue Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Cinquenta e três escolas da rede municipal de ensino aplicaram o novo Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Saerjinho), direcionado aos alunos dos 5º e 9º anos de escolaridade. A previsão da Secretaria de Educação é atender 1.553 alunos de 50 turmas do 9º ano de escolaridade e um total de 2.843 alunos de 111 turmas do 5º ano. A prova, com quatro modelos diferentes, contou com 22 questões de Matemática e 22 de Língua Portuguesa.
A avaliação idealizada pela Secretaria Estadual de Educação faz parte da parceria entre os governos municipal e estadual, que segue a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com o objetivo de assegurar o processo de avaliação do rendimento escolar nos ensino fundamental e contribuir com a melhoria da qualidade do ensino.
O “Saerjinho” é uma prova diagnóstica, que visa conhecer o sistema educacional do município. Ainda não há data de divulgação dos resultados da avaliação, que será corrigida pela Universidade Federal de Juiz de Fora.
Entre as unidades participantes foi o Colégio Municipal Professora Maria Isabel Damasceno Simão. Cerca de 300 alunos da escola situada no Centro foram avaliados nos turnos da manhã e tarde. Entre eles os estudantes do 9º ano, Gustavo Ferreira, de 14 anos e Carlos Derek Correia, da mesma idade. Os dois amigos moradores do bairro Nova Esperança afirmam que não tiveram muitas dificuldades e a prova vai ajudar para saber como eles estão nos estudos.
- Gostei muito da prova de Matemática, principalmente das perguntas de trigonometria. Mas a prova de Português também não foi difícil. Este ano é decisivo. Quero fazer prova para o Instituto Federal Fluminense (IFF) e Colégio de Aplicação. Meu sonho é ser engenheiro - conta Dereck, ao lado do amigo Gustavo, que também compartilha o desejo de ingressar no curso técnico.
A prova “Saerjinho” também foi alvo de elogios de professores. Samuel Marcelo da França leciona a disciplina de História. “Considero correto ter provas como estas. Esta é a chance de saber se o aluno está preparado ou se tem que se dedicar mais em alguma área do ensino. Atuo há oito anos na rede municipal de ensino e fico satisfeito em perceber que os alunos estão empenhados”, ressaltou.
Além de servir como termômetro para o Ensino Médio, o “Saerjinho” também foi apontado como uma prova diferenciada. As amigas Vitória Maia e Flávia Soares contam que a avaliação teve destaque para as questões que envolvem Interpretação de Texto. “Amo leitura e vi questões muito pertinentes quanto à prova. Quero ser arquiteta e sei que tenho que estudar muito, não apenas a disciplina de Português, mas todos os conteúdos”, lembra a aluna de 15 anos.
Na região, a aplicação do Saerjinho foi aderida em Macaé, São Francisco do Itabapoana, Cambuci, Conceição de Macabu e São Fidélis. Para realizar a prova, os estudantes receberam cartões-respostas e provas com códigos específicos, em que identificaram nomes dos alunos, das turmas e da unidade municipal.