Colégio de Aplicação Serra será implantado na Escola Natálio Salvador Antunes
A Escola Municipal Natálio Salvador Antunes, situada no distrito de Córrego do Ouro, está em fase de preparação para se transformar em Colégio Aplicação (CAp Serra), de Ensino Médio.
Esta será uma oportunidade para os alunos moradores da região serrana não precisarem se deslocar para o CAp da área central, localizado no Novo Cavaleiros. O projeto de lei de implantação da unidade descentralizada do CAp/Funemac para a unidade Serra será encaminhado pelo Poder Executivo para a Câmara Municipal.
A proposta é que o CAp Serra também funcione em horário integral com uma metodologia diferenciada. O Colégio de Aplicação possui ainda um olhar individualizado, no qual, após uma avaliação, professores e coordenadores podem utilizar estratégias na melhoria de aprendizado do aluno.
Além disso, também serão oferecidas disciplinas eletivas diversificadas que visam contribuir com a formação da cidadania. São matérias fora da grade curricular, que são disponibilizadas para a escolha do aluno.
Em Macaé, o CAp se destaca na área educacional pela inovação da metodologia pedagógica, servindo ainda de parâmetro para a avaliação sobre os rumos da Educação Básica.
A unidade conta com a atuação dos professores concursados da Secretaria de Educação e tem como proposta servir de formação do Ensino Médio, ingresso ao Superior e também de campo de ensino, pesquisa e extensão.
Para ingressar no CAp, os alunos deverão realizar uma prova, mas os estudantes que já estão no primeiro ano do Ensino Médio da Escola Natálio estarão automaticamente matriculados no CAp Serra, havendo seleção para 2017.
Na área central, o colégio é o sétimo colocado no ranking entre escolas públicas e privadas de Macaé, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
ESPAÇO PARA LIVROS - Além disso, a turma do Ensino Médio da unidade municipal Natálio Salvador Antunes também é mobilizada no incentivo à leitura. A garotada na faixa de 15 aos 17 anos atua na organização e conservação do ponto de leitura comunitário.
Além de serem responsáveis pela sistematização dos livros, os alunos também construíram o ponto de leitura. Para isso, eles usaram materiais recicláveis, como caixotes e pedaços de madeira. O trabalho consegue atrair o interesse dos moradores de Córrego do Ouro e turistas, que aproveitam a viagem na RJ-162 para doar livros.
Com apoio de professor orientador e da direção da escola, a biblioteca comunitária conta com 120 títulos, além de revistas e periódicos. O trabalho integrado uniu corpo docente e alunos, na estrutura, pintura e organização das prateleiras. Quem toma conta e preserva é a população local, que consegue ter acesso aos livros dia e noite, faça sol ou faça chuva. Mesmo tendo um espaço próprio de leitura nas dependências da escola, o ponto mobiliza estudantes e toda a comunidade.