Dia da Mulher: rodas de conversas marcam programação
06/03/2018 17:24:00 - Jornalista: Equipe Secom
Foto: João Barreto
Evento faz parte da programação do Dia Internacional da Mulher
"Feminismo & Democracia – Vamos Conversar?" é o tema da Roda de Conversa, que acontecerá nesta quarta-feira (07), às 16h, fazendo parte da programação comemorativa ao Dia da Mulher. Conduzindo o batepapo estará uma das referências femininas mais importantes de Macaé, Marilena Garcia, que já ocupou posições como vice prefeita, secretária de Educação e vereadora. A Roda de Conversa será no bloco B da Cidade Universitária, com entrada franca.
Marilena Garcia foi convidada pela Coordenadoria Geral de Políticas para as Mulheres, responsável pelo evento que marca o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Junto a ela estarão Adriana Lecrerc, coordenadora do espaço Mulher Cidadã e vice-presidente do Conselho da Mulher; Jane Roriz, coordenadora geral de Políticas para Mulheres; entre outras convidadas. A agenda da Roda de Conversa, com Marilena Garcia, se estenderá na quinta-feira (8), às 17h, na sede da secretaria de Educação com a participação de profissionais da área, e às 19h30, no Centro de Educação Tecnológica e Profissionalizante (Cetep), com o grupo Motivados pelo Autismo Macaé (Mopam), quando o enfoque será "Autismo x Mulher x Mãe".
A Organização das Nações Unidas (ONU Mulheres), este ano, traz o tema “O tempo é agora: ativistas rurais e urbanas transformam a vida das mulheres” para o debate, enfatizando mudanças que vão desde a questão salarial das mulheres à representação política. Este será o olhar da Roda de Conversa com Marilena Garcia, macaense, professora, ativista dos direitos da mulher, que usou as redes sociais para estender o convite aos homens, levando em conta o movimento global por direitos, igualdade e justiça. “Março chegou. Estou pronta e motivada para conversar com as mulheres e homens. Vamos juntos?”, escreveu em seu perfil.
O dia 8 de março une as ativistas de todo o mundo para celebrar os avanços, anunciar decisões, alavancar temáticas transformadoras à vida das mulheres. Este ano, a data ocorre em meio a um movimento global sem precedentes, por direitos, igualdade e justiça. Assédio sexual, violência e discriminação contra as mulheres capturaram as atenções e o discurso público, com crescente determinação em favor da mudança.
A palestrante
Marilena Garcia, na década de 70, teve aflorada sua vocação para militância na época da Ditadura Militar, quando entrou para o Sindicato dos Professores e fez parte do Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia de Macaé (Fafima) e esteve em Cuba, pela primeira vez, atuando nas causas em que acreditava. No ano de 1982, foi eleita a primeira mulher vereadora na região. Seu mandato foi marcado pelas campanhas dos Royalties de 1983 à 1987; para implantação da Escola Técnica de Macaé, de 1985 à 1993; e criação do Centro de Recuperação da Vida (Cervi) para oferecer os primeiros cursos gratuitos de informática para a população. Nos anos de 1988 a 1992, no seu segundo mandato, os projetos de Lei e Indicações foram voltados para a melhoria das políticas públicas das mulheres.
Marilena descobriu seu primeiro câncer de mama em 1990 e, como paciente, resolve promover uma campanha de prevenção, em parceria entre o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Petrobras. Em 1992, foi candidata a prefeita, mas não venceu. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi voluntária do INCA, desenvolvendo diversos trabalhos com Ongs tendo como público alvo a mulher. Passou 13 anos fora da cidade e, neste tempo, coordenou o programa Viva Mulher do INCA. Em Brasília, participou de programas e cursos da Unipaz e das campanhas de prevenção ao câncer de mama pela União Nacional no Combate ao Câncer de Mama (Unamama). De volta a Macaé em 2004, venceu a eleição para exercer um terceiro mandato como vereadora. Em 2008, foi vice-prefeita da cidade e, durante sua gestão, exerceu o cargo de secretária municipal de Educação.
A Organização das Nações Unidas (ONU Mulheres), este ano, traz o tema “O tempo é agora: ativistas rurais e urbanas transformam a vida das mulheres” para o debate, enfatizando mudanças que vão desde a questão salarial das mulheres à representação política. Este será o olhar da Roda de Conversa com Marilena Garcia, macaense, professora, ativista dos direitos da mulher, que usou as redes sociais para estender o convite aos homens, levando em conta o movimento global por direitos, igualdade e justiça. “Março chegou. Estou pronta e motivada para conversar com as mulheres e homens. Vamos juntos?”, escreveu em seu perfil.
O dia 8 de março une as ativistas de todo o mundo para celebrar os avanços, anunciar decisões, alavancar temáticas transformadoras à vida das mulheres. Este ano, a data ocorre em meio a um movimento global sem precedentes, por direitos, igualdade e justiça. Assédio sexual, violência e discriminação contra as mulheres capturaram as atenções e o discurso público, com crescente determinação em favor da mudança.
A palestrante
Marilena Garcia, na década de 70, teve aflorada sua vocação para militância na época da Ditadura Militar, quando entrou para o Sindicato dos Professores e fez parte do Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia de Macaé (Fafima) e esteve em Cuba, pela primeira vez, atuando nas causas em que acreditava. No ano de 1982, foi eleita a primeira mulher vereadora na região. Seu mandato foi marcado pelas campanhas dos Royalties de 1983 à 1987; para implantação da Escola Técnica de Macaé, de 1985 à 1993; e criação do Centro de Recuperação da Vida (Cervi) para oferecer os primeiros cursos gratuitos de informática para a população. Nos anos de 1988 a 1992, no seu segundo mandato, os projetos de Lei e Indicações foram voltados para a melhoria das políticas públicas das mulheres.
Marilena descobriu seu primeiro câncer de mama em 1990 e, como paciente, resolve promover uma campanha de prevenção, em parceria entre o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Petrobras. Em 1992, foi candidata a prefeita, mas não venceu. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi voluntária do INCA, desenvolvendo diversos trabalhos com Ongs tendo como público alvo a mulher. Passou 13 anos fora da cidade e, neste tempo, coordenou o programa Viva Mulher do INCA. Em Brasília, participou de programas e cursos da Unipaz e das campanhas de prevenção ao câncer de mama pela União Nacional no Combate ao Câncer de Mama (Unamama). De volta a Macaé em 2004, venceu a eleição para exercer um terceiro mandato como vereadora. Em 2008, foi vice-prefeita da cidade e, durante sua gestão, exerceu o cargo de secretária municipal de Educação.