Diretores da Educação Infantil recebem informações sobre merenda escolar

Informar determinações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para melhor distribuição da merenda. Esta foi a finalidade do encontro com cerca de 40 diretores da Educação Infantil, iniciado nesta sexta-feira (23) no auditório 38 da secretaria de Educação. Hoje, o ensino municipal fornece 45 mil refeições diárias, oferecendo desjejum (das 7h às 8h), almoço (das 10h30 às 13h), lanche (das 14h às 15h30) e jantar (18h às 19h).

A próxima reunião será no dia 2 de setembro, às 8h, no auditório da secretaria de Educação. Desta vez, a programação vai atender os diretores do Ensino Fundamental.

A programação foi ministrada pela equipe de Coordenação de Nutrição da subsecretaria de Educação na Saúde, Cultura e Esportes. Os técnicos tiraram dúvidas dos dirigentes municipais, que receberam um manual específico sobre Alimentação Escolar e os procedimentos de melhor preparação.

O guia distribuído para os diretores abrange temas referentes ao dia a dia escolar com enfoques para serviço terceirizado, agricultura familiar, contagem de refeições, responsabilidade da manutenção de itens, equipamentos que fazem parte da cozinha e atribuições da Prefeitura de Macaé.

A diretora da Escola Municipal de Educação Infantil Ângela Maria Félix Pereira, Amarilda Dunas, elogiou a reunião. “É muito proveitoso saber quais as novas medidas que devemos adotar para a refeição distribuída aos alunos”, destacou a dirigente da unidade, que funciona na localidade do Óleo. Na opinião da diretora-adjunta da Escola Municipal de Educação Infantil Celita Reid Fernandes, Vanda Costa, um dos pontos positivos do encontro foi receber o manual. “Passarei todas estas dicas para as merendeiras e o pessoal que atua na área de apoio. Temos que ter muito cuidado com a merenda escolar”, frisou.

Cantinas - O município segue a Lei Municipal nº 2656-2005, que dispõe sobre a promoção da alimentação saudável nas escolas da rede municipal. O objetivo é diminuir a influência dos alimentos não recomendados, alimentos açucarados e lanches gordurosos, que apesar de serem bem aceitos e de consumo habitual entre os estudantes, não devem fazer parte da alimentação escolar, por não serem saudáveis.

Macaé também prioriza a determinação da Lei Estadual nº 4508-2005, que proíbe a comercialização, aquisição, confecção e distribuição de produtos que colaboram com a obesidade infantil em cantinas e similares que funcionam em escolas públicas, além de bares.

Além disso, o município atende a resolução FNDE-CD nº 26 de 2013, cuja determinação é que todo aluno que apresenta alguma patologia como alergia a glúten e intolerância a lactose, diabetes e colesterol alto tem o direito de receber alimentação diferenciada no período em que estiver na unidade escolar.

Para isso, é necessário que o diretor da escola municipal receba do pai ou responsável o laudo médico com diagnóstico, para que a partir daí o estudante receba a alimentação adequada.