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Dr. Aluízio garante plano de ação no Ciep Maringá

09/10/2013 15:59:00 - Jornalista: Celine Moraes

Foto: Flávio Sardou

Prefeito ouve comunidade e lidera elaboração de cronograma para garantir segurança escolar

O prefeito Dr Aluízio garantiu nesta quarta-feira (9) a elaboração de um plano de ações no Ciep Maringá para integrar serviços de segurança com atividades educacionais e sociais de forma imediata na unidade de ensino, como resposta às ocorrências de vandalismos sofridas no local no último mês. Um documento será gerado para que o plano de ação seja implantado, também, nas demais escolas do município. A iniciativa foi tomada pelo prefeito em reunião nesta quarta no Ciep, realizada com a Polícia Militar, diretores da unidade de ensino, o Juiz da 2ª Vara de Família e Infância, Raphael Baddini, e o Promotor de Justiça Substituto, Raphael Branco, além de secretários.

Entre as ações definidas estão a manutenção da Guarda Municipal na guarnição na unidade durante todos os dias, reforço nos muros, aprimoramento do monitoramento por câmeras e rondas frequentes nos arredores do colégio, em conjunto com a Polícia Militar.

Dr. Aluízio ouviu as sugestões e ressaltou que neste atual momento são necessárias, no caso específico do Ciep Maringá, iniciativas práticas e de resultados a curto prazo.

- Estamos unidos para garantir a segurança escolar de nossos alunos. O que as pessoas mais querem neste momento, sendo pais, alunos e professores, é de cuidado e atenção e o poder público não pode ser indiferente. Estamos definindo ações para hoje e para os próximos dias, pois temos que agir de forma prática e pontual neste primeiro momento. Quando conseguirmos manter estas ações de forma efetiva na escola, vamos consolidar os demais projetos que darão continuidade a estas ações - destacou o prefeito, pontuando que o Ciep Maringá será o projeto piloto de uma ação que vai se estender por todo o município.

Segundo Dr. Aluízio, equipes de diferentes áreas e especialidades realizarão reuniões para avaliar os resultados das ações e dar andamento aos demais planos. “Algumas ações precisam permanecer, outras serão pontuais e devem dar lugar aos demais projetos assim que forem consolidados ao longo do tempo. O mais importante é mostrar que o poder público está presente e fazendo tudo o que é possível para combater a violência dentro da escola”, frisou Dr. Aluízio.

O juiz da 2ª Vara de Família e Infância, Raphael Baddini, pontuou a necessidade da rapidez dos projetos. "As ações que têm mais efeito são as que têm período curto de planejamento e implantação rápida. É isso que estamos fazendo aqui", disse.

O secretário de Ordem Pública, Edmilson Jório, reafirmou que o plano de ações deve beneficiar toda a rede de ensino público do município a médio e a longo prazo.

- A Guarda Municipal vai permanecer com o apoio à Polícia Militar, além das demais ações de conscientização junto aos órgãos do município - destacou.

Entre as ações implementadas recentemente no Ciep Maringá estão a formação de uma comissão para levantamento das características e demandas das comunidades, a instituição do Grêmio Juvenil Estudantil, que ajudará na constituição de uma política escolar da unidade, e o projeto Câmara Juvenil, em parceria com a Subsecretaria da Infância e Juventude (Sinjuv) com a Câmara de Vereadores de Macaé, que tem como finalidade despertar os jovens para a importância do exercício da cidadania com o conhecimento de seus direitos e deveres.

A secretária de Educação, Lúcia Thomaz, informou a realização do Seminário e do I Fórum de Educação e Direitos Humanos, que estão sendo organizados pela secretaria, para serem discutidas novas políticas para a educação do município com foco na prevenção à violência.

- Utilizamos a arte, o esporte, as aulas de idiomas e as oficinas laborativas para criar um novo foco de interesse para os estudantes, dando novas possibilidades de atividades e de inserção social - comentou a secretária.

Para o diretor do Ciep Maringá, Idovan Correa da Silva, a reunião de diversas autoridades no próprio Ciep Maringá serve para demonstrar a preocupação e a atenção dada à unidade de ensino pelo poder público.