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Educação Infantil discute retorno ao ambiente presencial

31/03/2022 09:34:00 - Jornalista: Janira Braga

Foto: Maurício Porão

Reflexões sobre ações pedagógicas no retorno às unidades escolares são discutidas

Equipes gestoras de 60 escolas de educação infantil da rede municipal participaram nesta quarta-feira (30), na Cidade Universitária, do primeiro Simpósio de Educação Infantil de Macaé. O objetivo foi promover reflexões e possibilidades para contribuir com as ações da gestão pedagógica no retorno das aulas presenciais. A programação visou auxiliar na construção de estratégias que priorizam o desenvolvimento integral das crianças.

A secretária de Educação, Leandra Lopes, destacou a importância da atuação da equipe gestora e de todos os professores e colaboradores para pensar a educação. “Hoje estamos construindo educação. Esse simpósio é fundamental para oxigenar ideias, obter inspirações para vocês fazerem o que amam e sabem fazer”, disse.

A diretora da Escola Municipal de Educação Infantil Amparo e Cooperação à Razão Infantil (Emei Amcorin), na Ajuda, Lidiana Monteiro, comentou que o simpósio abordou situações vividas no cotidiano e mostrou as ações que devem ser realizadas. “Durante o período de aulas remotas, os alunos estavam com pouca vivência, em um ambiente fechado e agora estão em um ambiente novo. Trabalhar no online é completamente diferente e os palestrantes trouxeram um olhar técnico e de sensibilidade”, opinou.

Para a diretora da Escola Municipal de Educação Infantil Professora Celita Reid, no Novo Horizonte, Soraya Mothé, o simpósio mostrou que as escolas passam pelas mesmas situações. “Foi uma oportunidade estarmos aqui e vermos que o problema mostrado por um aluno em uma escola é o mesmo apresentado por outra criança em outra unidade”, ressaltou, citando o desenvolvimento da linguagem da criança como uma situação semelhante vivida por várias unidades escolares.

Durante o simpósio, a psicóloga Juliana Andrade entregou uma carta às gestoras sobre educação afetiva. A mesa discutiu “As linguagens das infâncias” e lembrou que o uso das diversas linguagens pelas crianças está previsto nos documentos que normatizam as práticas pedagógicas na educação infantil. Como exemplo citado estão as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, que estabelecem princípios de ação tomando por base o conceito de criança e de currículo.

Os temas “Defasagens x Aprendizagem” com a psicopedagoga Joyce Machado; “A pandemia e seus impactos no desenvolvimento da linguagem” com a fonoaudióloga Raquel Almada foram abordados na primeira mesa. Na parte dois do simpósio, após a apresentação cultural com a participação das alunas do Cemeaes, foi realizada a mesa dois debatendo sobre “Como esse corpo chega na escola” pela professora Fernanda Reis; “Arte e natureza – experiências de sentidos e sensibilidades”, com as professoras Carla Andrea e Fabiana Nagib.

A mesa dois discutiu a compreensão que aprender é experiência de “corpo inteiro” que envolve o campo sensível do professor. A reflexão retratou que com o corpo, por meio dos sentidos, gestos, movimentos, impulsivos ou intencionais, as crianças exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecendo conhecimentos da realidade que as cerca.

O encerramento do simpósio discutiu o papel da gestão na construção de um ambiente educativo que favoreça e considere todas as questões explanadas na programação. A Coordenadora de Educação Infantil, Roberta Siqueira e a Superintendente Pedagógica, Mariana Duarte, participaram da programação.


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