Estudantes e educadores do Elza Ibrahim são reconhecidos por educação antirracista
01/09/2025 14:08:00 - Jornalista: Tatiana Gama
Foto: Ana Chaffin
Homenagem foi realizada nesta segunda (1º).
Estudantes e educadores do Ensino Fundamental (Anos Finais) do Colégio Municipal Professora Elza Ibrahim foram homenageados nesta segunda-feira (1°) com o prêmio Olga Nemer. A ação, promovida pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, é um reconhecimento pelas ações da unidade de ensino em prol da educação antirracista. Na mesma ocasião, eles receberam medalhas e certificados da Olimpíada Brasileira de Relações Étnico-Raciais, Afro-Brasileiras, Africanas e Indígenas (Obereri). A classificação foi a primeira no estado e quarta no país.
O Prêmio Olga Neme é uma homenagem às mulheres negras que se destacam no desenvolvimento econômico, social e cultural. A estudante Lavínia Valença Oliveira, 14 anos, do 9º ano do Ensino Fundamental foi a homenageada ao conquistar a bolsa CNPQ da Obereri.
“A aquisição desta bolsa foi uma experiência importante, não apenas pelo auxílio financeiro, mas principalmente pelo conhecimento adquirido através do programa Obereri. A iniciativa proporcionou um aprofundamento valioso sobre a temática, auxiliando na compreensão da trajetória e das experiências do povo negro”, disse.
A secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Ingrid Pereira da Silva Aprígio Fernandes, falou sobre a importância do reconhecimento.
“Trata-se de um projeto antirracista, que visa à conscientização e ao envolvimento dos alunos com uma temática de grande relevância, principalmente no contexto atual. É um reconhecimento pelas iniciativas voltadas para o combate ao racismo e ao racismo estrutural”, frisou.
A diretora, Roberta Carvalho, destacou que os alunos participaram da Obereri no ano passado.
“A escola tem desenvolvido este projeto, abordando questões de antirracismo e promovendo uma escola inclusiva. A temática "Eu sou porque nós somos" permeia todas as atividades. Este ano, o projeto propõe a construção de uma sociedade antirracista”, ressaltou.
O professor de História, Naicon de Souza Brinco, e a professora de Ciências e Robótica Educacional, Laureliane Cristina de Araújo Sales, informaram que o projeto criou recursos educacionais digitais, com foco na educação antirracista e no protagonismo estudantil.
“A proposta aborda temas da abolição da escravidão, mas sob a perspectiva de figuras negras que desempenharam papéis cruciais no processo, desafiando a narrativa tradicional que frequentemente atribui a abolição a um único indivíduo. O ponto de partida é a análise comparativa de sambas-enredo, a fim de contextualizar historicamente a vida de personagens negros e suas ações”, explicou Naicon.
A representante da coordenação da Obereri, Jessyka Faustino, pontuou que a olimpíada é a primeira que aborda as relações étnico-raciais afro-brasileiras, africanas e indígenas no Brasil.
“Trata-se de uma iniciativa pública e gratuita, com o objetivo de promover a conscientização e o debate sobre essas temáticas. Com mais de 3 mil equipes inscritas, a equipe organizadora tem se esforçado para visitar o maior número possível de escolas. O intuito é realizar o reconhecimento dos estudantes, destacando a importância de sua participação”, enfatizou.
“A aquisição desta bolsa foi uma experiência importante, não apenas pelo auxílio financeiro, mas principalmente pelo conhecimento adquirido através do programa Obereri. A iniciativa proporcionou um aprofundamento valioso sobre a temática, auxiliando na compreensão da trajetória e das experiências do povo negro”, disse.
A secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Ingrid Pereira da Silva Aprígio Fernandes, falou sobre a importância do reconhecimento.
“Trata-se de um projeto antirracista, que visa à conscientização e ao envolvimento dos alunos com uma temática de grande relevância, principalmente no contexto atual. É um reconhecimento pelas iniciativas voltadas para o combate ao racismo e ao racismo estrutural”, frisou.
A diretora, Roberta Carvalho, destacou que os alunos participaram da Obereri no ano passado.
“A escola tem desenvolvido este projeto, abordando questões de antirracismo e promovendo uma escola inclusiva. A temática "Eu sou porque nós somos" permeia todas as atividades. Este ano, o projeto propõe a construção de uma sociedade antirracista”, ressaltou.
O professor de História, Naicon de Souza Brinco, e a professora de Ciências e Robótica Educacional, Laureliane Cristina de Araújo Sales, informaram que o projeto criou recursos educacionais digitais, com foco na educação antirracista e no protagonismo estudantil.
“A proposta aborda temas da abolição da escravidão, mas sob a perspectiva de figuras negras que desempenharam papéis cruciais no processo, desafiando a narrativa tradicional que frequentemente atribui a abolição a um único indivíduo. O ponto de partida é a análise comparativa de sambas-enredo, a fim de contextualizar historicamente a vida de personagens negros e suas ações”, explicou Naicon.
A representante da coordenação da Obereri, Jessyka Faustino, pontuou que a olimpíada é a primeira que aborda as relações étnico-raciais afro-brasileiras, africanas e indígenas no Brasil.
“Trata-se de uma iniciativa pública e gratuita, com o objetivo de promover a conscientização e o debate sobre essas temáticas. Com mais de 3 mil equipes inscritas, a equipe organizadora tem se esforçado para visitar o maior número possível de escolas. O intuito é realizar o reconhecimento dos estudantes, destacando a importância de sua participação”, enfatizou.