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Exposição 'Macaé-Princesinha do Atlântico à Capital do Petróleo'

01/08/2013 19:34:00 - Jornalista: Joice Trindade

Foto: Érica Ferreira

Cerca de 350 alunos têm acesso a uma aula diferente e interdisciplinar

Objetos antigos como moedas de réis, discos de vinil, máquina de datilografia, certidão da primeira comunhão redigida em latim, máquina fotográfica de 1930, monóculo, porcelanas, disco de vinil, ferro à brasa de 1930, telefone e máquina de costura de 1950, cofre de 1940 e muitas outras antiguidades podem ser apreciadas até esta sexta-feira (2), na exposição “Macaé-Princesinha do Atlântico à Capital do Petróleo”, promovida no Colégio Municipal Interagir, que fica na Rua Manoel Braga, 472, Centro.

Cerca de 350 alunos têm acesso a uma aula diferente e interdisciplinar na sala de leitura da unidade. O projeto anual é marcado pela curiosidade, descobertas e atenção dos alunos quanto aos objetos antigos expostos. A exposição conta com a mediação das professoras das salas de leitura Célia Maria Ferreira e Claucinéia Almeida. Os alunos Mateus de Oliveira Alves e Fabiana Salgado, ambos de 11 anos, se encantaram com a exposição. O morador da Fronteira, Mateus, contou que não conhecia o disco de vinil. “Não dá para acreditar que se escutava música deste objeto”, comentou. Para a direção da unidade, a exposição será importante para o aprendizado dos alunos. “O processo ensino-aprendizagem é condicionado à experiência individual do visitante e das circunstâncias em que ocorreu a visita, pois as percepções variam segundo o contexto da visitação”, ressaltou a direção. Na exposição são enfatizados diferentes conteúdos em um único projeto educativo, tendo com isso relação interdisciplinar entre os conteúdos de história, artes, ciências, e até mesmo da própria matemática. Durante a exposição, diversas histórias de outras épocas também são narradas destacando a história de Macaé durante o Brasil Colônia, as maneiras de viver e pensar; e as transformações do mundo contemporâneo com formas de expressão artística, cultural entre outros. Os alunos também têm oportunidade de fazer perguntas na exposição. Já os professores podem usar o trabalho para levantar pesquisas e debates nas salas de aula.