Professores da UFRJ apresentam sugestões para o Parque Científico e Tecnológico
Foto: Maurício Porão
Implantação do Parque Científico e Tecnológico é um dos projetos da área de tecnologia do governo
Abrir um canal de comunicação e receber sugestões. Esses foram alguns dos objetivos da reunião realizada na quinta-feira (11), na Cidade Universitária, com a participação de representantes da prefeitura, professores, coordenadores e pesquisadores do Campus Macaé da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O encontro começou com a apresentação do projeto que tem sido pensado pela equipe da prefeitura para o Parque Científico e Tecnológico. Inicialmente, o empreendimento deverá ocupar três áreas: duas próximas aos polos industriais de Cabiúnas e Parque dos Tubos, e uma próxima à Cidade Universitária.
Além disso, foi discutida a formação de aliança entre o governo municipal, as universidades e as empresas para a consolidação do projeto. O objetivo fundamental do Parque Científico e Tecnológico é promover a inovação e a cooperação das instituições geradoras de conhecimento e das empresas.
Outro fator de incentivo para a criação do Parque está a promoção do empreendedorismo local; dinamizar a economia regional através da geração de emprego e renda; estimular a geração, a difusão e a transferência de conhecimento das instituições de ensino, pesquisa, desenvolvimento e inovação para o setor produtivo e em benefício da sociedade local; promover uma identidade internacional de qualidade para as empresas regionais de tecnologia; entre outros.
O diretor do Campus Macaé da UFRJ, o professor Gilberto Dolejal Zanetti, elogiou a iniciativa da Prefeitura de Macaé, de não apenas protagonizar o processo, mas, principalmente, de abrir o espaço de diálogo com as universidades durante a construção do projeto, possibilitando a participação e a colaboração do setor. Para ele, esta é uma medida importante uma vez que a construção do Parque Científico e Tecnológico de Macaé pode mudar o futuro do município.
O diretor lembrou ainda a necessidade de se decidir qual será o modelo de gestão do parque, de forma a garantir a continuidade e crescimento do projeto.
A opinião foi compartilhada pelo coordenador de pesquisa, Moisés Marinho, que apresentou como possível solução a gestão compartilhada, dando igual poder de decisão aos atores envolvidos.
Já a coordenadora do curso de Farmácia da universidade no município, Rita Cristina Azevedo Martins, elogiou a postura do governo municipal de aproveitar o potencial de conhecimento das universidades para o desenvolvimento econômico e social do município.