Projeto Feira de Ciências encerra nesta semana na rede municipal
Foto: Rui Porto Filho
Turma de Educação Inclusiva se destaca no projeto
O projeto Feira de Ciências está em fase de encerramento na rede municipal de ensino. A programação começou, dia 11 de agosto, junto às turmas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, Educação de Jovens e Adultos e Educação Inclusiva. Uma das unidades que participou foi o Colégio Municipal Professora Maria Isabel Damasceno Simão. As experiências apresentadas por cerca de 900 alunos deram destaque a unidade na programação com o envolvimento de 12 alunos da turma de Educação Inclusiva- Eja diurno.
Antes de apresentarem o tema “Uso das plantas medicinais”, os alunos da Eja- Educação Inclusiva fizeram pesquisas nas escolas e ambientes em que vivem. Diante dos estudos, compararam as plantas que conhecem e existem nos bairros em que moram, além dos benefícios dos chás como camomila, hortelã, babosa, canela e capim limão. Na oportunidade, os estudantes distribuíram sachês diversos produzidos nas salas de aula, que foram alvos de elogios dos visitantes.
De acordo com a secretária de Educação, Lúcia Thomaz, a finalidade do projeto é incentivar habilidades como concentração, raciocínio lógico e comunicação oral. Ela lembrou que 395 alunos são beneficiados pelo Atendimento Educacional Especializado no ensino municipal. “O sistema educacional inclusivo do ensino municipal segue a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. O objetivo do Atendimento Educacional Especializado (AEE) é atender de forma complementar ou suplementar os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação", contou.
Inclusão- Os alunos da Educação Inclusiva, Maria Helena Fernandes e Jonathan Toledo, se aprofundaram quanto a origem das ervas e pontos positivos quanto ao uso para fins terapêuticos. Conduzidos pela coordenadora Sílvia Martins e pelas professoras Samira Viana e Luciana Silva, o projeto pedagógico trabalhou com o conteúdo de Ciências, mas com ênfase em outras disciplinas como Matemática (gráficos), Língua Portuguesa (interpretação e produção textual), além da produção das embalagens.
Durante a feira, os alunos do Ensino Fundamental apresentaram trabalhos com enfoque no “Cuidado com o uso do álcool”, “Obesidade”, “Deslizamento”, “Vulcão” e “Robô guindaste hidráulico”. Segundo a diretora do colégio, Lucy Caldas, a feira renderá resultados positivos a outras atividades. “Não vamos parar apenas na realização de feira de ciências, a unidade também vai se voltar para atividades culturais e científicas”, contou.
O projeto Feira de Ciências está sob a responsabilidade das coordenadoras de Educação Ambiental da Secretaria de Educação, Denise Motta, e de Ciências do Ensino Fundamental, Martinha Pimentel. A secretária Lúcia Thomaz comentou que a realização das feiras de ciências é positiva para o contexto educacional. “O empenho dos alunos diante da pesquisa científica contribui para a descoberta de talentos e de diversas capacidades como senso de investigação e espírito de equipe”, disse.
Fecimac – Os melhores trabalhos serão selecionados para participar da Feira de Ciências de Macaé (Fecimac), que acontece no dia 13 de setembro. A Fecimac é fruto de um projeto selecionado e aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O CNPq oferece bolsas e prêmios, visando cumprir o papel de instrumentos de divulgação e valorização da política de desenvolvimento científico e tecnológico, contribuindo para uma articulação efetiva com entidades parceiras dos setores público e privado, integrando estudantes e pesquisadores que representam as cadeias de produção de ciência, tecnologia e inovação.
O objetivo da Fecimac é proporcionar à comunidade escolar um espaço de incentivo, criatividade, iniciação científica e inovação tecnológica. Outra finalidade é criar grupos de pesquisas e possibilitar a ampliação do engajamento diante do movimento voltado à investigação científica nas diversas áreas do conhecimento.