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Atlas ambiental detalha bacia do Rio Macaé

06/11/2015 10:34:00 - Jornalista: Joice Trindade

Foto: Maurício Porão

Trabalho conta com estudo de biólogos e geógrafos

Escolas com turmas de 1º ao 9º ano e que funcionam com Ensino Médio da rede municipal contarão com o atlas ambiental. Baseado nas informações do diagnóstico ambiental da bacia do Rio Macaé, o atlas servirá de apoio aos professores das disciplinas de Geografia, Biologia, História e Ciências. O material abrange questões como características, relevo, geologia, clima, rede hidrográfica e histórico popular.

O material foi distribuído simbolicamente nesta quinta-feira (5), no auditório da Cidade Universitária. O objetivo da entrega de 2.700 atlas geográfico é apoiar as ações dos professores em sala de aula. A elaboração do atlas é da equipe que faz parte do projeto Macaé Rio Sustentável, que ministra oficinas de capacitação para o uso do atlas pelos professores em sala de aula. Entre as unidades municipais que estão na lista dos encontros estão Fazenda Santa Maria, Botafogo, Oscar Cordeiro e Polivalente Anísio Teixeira.

O projeto é patrocinado pela Petrobras e realizado pelo Instituto de Planejamento Urbano e Ambiental (IPGA), com apoio das secretarias de Ambiente, Educação e Pesca. Participaram da entrega do atlas o superintendente regional do Inea, Nestor Prado, o subsecretário de Meio Ambiente, Henrique Abrahão Charles, o secretário de Educação, Guto Garcia, o coordenador do projeto Macaé Rio Sustentável, João Freitas, o coordenador técnico, Leonardo Freitas e Cáthia Souto, representante do gerente de Comunicação da Petrobras, Volney Cunha.

Além do atlas também será disponibilizado um mapa detalhado da bacia para fixação como mural nas escolas. O material também tem versões em PDF e na internet com informações relevantes para professores e alunos de escolas situadas na bacia hidrográfica do Rio Macaé. Entre as unidades municipais que ganharam o material estão Elza Ibrahim, Botafogo, Professora Maria Isabel Damasceno Simão, Maria Letícia Santos Carvalho, Ciep Municipalizado Maringá e Ancyra Gonçalves Pimentel. Na lista também estão as escolas Interagir e Generino Teotônio de Luna.

Os diretores aprovaram o atlas. Entre eles estão a diretora adjunta do Colégio Municipal Interagir (Centro), Danielle Vieira, ao destacar que o material servirá de auxílio para os profissionais de ensino. Já a diretora do Colégio Municipal Generino Teotônio de Luna (Virgem Santa), Tatiane Galante, elogiou o livro. “O material tem uma leitura fácil e informações relevantes para o ensino”, disse.

Presente, o secretário de Educação, Guto Garcia, agradeceu a equipe pelo trabalho do atlas. “A rede municipal de ensino ganhou um material de qualidade, que vai contribuir junto às aulas de disciplinas como Ciências. O ensino municipal prima pela qualidade de ensino aliada a estratégias pedagógicas como o uso do atlas ambiental”, ressaltou. Para o subsecretário de Meio Ambiente, Henrique Charles, este trabalho reforça a importância da gestão ambiental. “O atlas é uma das ferramentas que vai permitir que o cidadão tenha mais conhecimento do uso sustentável”, ressaltou. Já a representante da Petrobras Cáthia Souto afirmou que o material é rico e de amplo conteúdo - os professores e alunos poderão fazer uso para tratar de conteúdos ligados ao Rio Macaé.

Já o coordenador geral do projeto, João Bandeira de Freitas, disse que uma das missões do “Macaé Rio Sustentável” é promover a maior conscientização com foco na bacia hidrográfica do Rio Macaé.

Outras ações - O projeto também prevê palestras para cerca de 3 mil alunos da rede municipal, além de cursos para professores, gestores e guardas ambientais. Além disso, o projeto foi marcado por atividades como enriquecimento e reflorestamento de cinco hectares de áreas de proteção ambiental às margens do rio Macaé, palestras, cursos e realização de trilhas no Parque Atalaia e expedição científica. Também está previsto reflorestamento de três hectares de restinga.

O Macaé Rio Sustentável tem como foco o reflorestamento do Pontal da Foz do Rio Macaé e a preservação, além do enriquecimento de sua vegetação nativa. A iniciativa começou em 2009 com a finalidade de contribuir para doação de um novo padrão para conservação da bacia hidrográfica do Rio Macaé.

O trabalho conta com estudo de biólogos e geógrafos que participaram de uma expedição científica, que resultou em um diagnóstico de 400 páginas sobre a situação ambiental do Rio Macaé. De acordo com a coordenação, a iniciativa pretende enriquecer e recuperar a área de restinga do pontal com cerca de 30 espécies típicas.


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