Rede municipal intensifica educação inclusiva
Foto: Arquivo Secom
Reforçar a qualidade de ensino dos alunos é o objetivo
A rede municipal segue com ações dentro do tema “Rompendo barreiras atitudinais”, foco da Semana de Educação Inclusiva, encerrada em abril. Para isso, as unidades de ensino promovem oficinas de braile e libras (língua brasileira de sinais). Palestras, contação de histórias e produção de murais sobre inclusão são realizadas.
Entre as escolas municipais participantes estão as unidades Marly Vasconcelos Lemos (Botafogo) e Ana Benedicta da Silva Santos (Centro). Com o trabalho pedagógico, a garotada ouve histórias com questões específicas que retratam personagens com deficiência como "Branca cega de neve", "Chapeuzinho na cadeira de rodas vermelha" e "Três porquinhos e o Lobo cego".
A programação acontece junto aos alunos de turmas regulares e das 52 salas de recursos multifuncionais. Na lista também estão as escolas municipais Zelita Rocha (Aeroporto), Jofre Frossard (Centro), Maria Letícia Santos Carvalho (Novo Cavaleiros) e Ciep Municipalizado Maringá (Campo do Oeste).
A rede municipal de ensino atende 763 alunos com deficiências, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas habilidades/Superdotação (censo escolar 2015). Além disso, 75 escolas municipais atendem estudantes com algum tipo de deficiência.
A intenção do trabalho da equipe de Educação Especial, segundo a secretária de Educação, Marilena Garcia, é reforçar a qualidade de ensino de todos os alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento (autismo infantil, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância), além de altas habilidades/superdotação matriculados no ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado.
Para melhor atender os estudantes, o ensino municipal conta com profissionais Auxiliares de Serviços Escolares que acompanham alunos com deficiência, caso seja constatada a real necessidade. De acordo com a coordenadora de Educação Especial, Regina Signe, a proposta das ações pedagógicas é tratar do rompimento de barreiras como estigmas que surgem junto a questões que tratam de deficiência, além de questões que levem alunos e familiares a melhor trabalhar com as diferenças.
Polos - O município se destaca com o trabalho das unidades municipais consideradas polos. São elas: Lions, que funciona no bairro da Gloria e atende surdos e deficientes auditivos, além de estudantes com deficiência intelectual e múltipla. Outra escola é o Ancyra Gonçalves Pimentel (Miramar), polo que atende alunos que apresentam deficiência auditiva, visual e física e Leonel de Moura Brizola, com atendimento aos alunos que apresentam deficiência visual.
Novas salas - A rede municipal contará ainda com novas salas de recursos multifuncionais. Os espaços que serão implementados pelo Governo Federal são dotados de equipamentos e recursos pedagógicos voltados para acessibilidade. As unidades municipais para receber os espaços são Ciep Municipalizado Darcy Ribeiro (Nova Holanda), Escola Municipal de Educação Infantil Lia Koop Franco (Vila Badejo), Córrego do Ouro e Escola Municipal de Educação Infantil Wanderley Quintino (Malvinas). As unidades municipais Educação Infantil Professora Maria José Ferreira Barros (Visconde) e Leonel de Moura Brizola (Barra) já foram contempladas com os espaços.
Os ambientes contarão com mobiliários e materiais adequados como jogos direcionados, kits de desenho geométrico, prancheta de leitura, soroban, guia de assinatura e microcomputadores.