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Notificações de casos de dengue diminuem em Macaé

10/05/2013 17:36:00 - Jornalista: Genimarta Oliveira

O número de casos notificados de dengue em Macaé começou a diminuir. Os resultados foram apresentados esta semana pela secretaria de Saúde. De janeiro a três de maio foram registradas 2.975 notificações, sendo que o mês de maior incidência foi março, com 1.674 casos, e a grande queda ocorreu em abril: foram menos 1528 casos, o que corresponde a 146 notificações no mês.

A prefeitura analisa o quadro atual como resultado das ações realizadas pelo poder público, entre elas os mutirões intersetoriais nos bairros, implantação de centros de hidratação, treinamento dos profissionais de saúde e a colaboração da população mantendo suas casas livres de depósitos que acumulam água e se tornam criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. É importante também que a população receba os agentes de endemias nas suas residências.

Este resultado na queda de casos notificados não significa que a vigilância seja colocada de lado. As ações de controle do vetor e a conscientização da população serão mantidas.

Das 2.975 notificações da doença e 573 confirmações até o dia três de maio, o boletim epidemiológico aponta que foram registrados três casos de dengue com complicações e um de febre hemorrágica. As faixas etárias de maior incidência foram de 20 a 29 anos com 798 notificações e de 30 a 39 com 726.

No boletim também é possível verificar os bairros com maior número de casos notificados. O Lagomar é o primeiro da lista com 565 notificações, seguido de Visconde de Araújo, com 197; Aroeira, com 190; Riviera Fluminense, com 171; Parque Aeroporto, com 154 e Centro, com 145 casos notificados.

O trabalho de combate à dengue realizado pela prefeitura é contínuo, mas a regra básica é não deixar água parada em qualquer tipo de recipiente. A partir do dia 20 de maio a equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) inicia o terceiro Levantamento de Índice de Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) deste ano.

O último LIRAa foi realizado em março entre os dias 11 e 15 e apontou um índice de infestação predial de 3,8%, o que representa situação de alerta para epidemia.

A melhor forma de manter a doença sob controle é não deixar o mosquito nascer, evitando recipientes, como caixas d'água, barris, tambores e cisternas sem proteção. E não deixar água parada em locais como vasilhames, potes, pratos e vasos de plantas, garrafas, latas, pneus, calhas de telhados, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.