Parceria com grupo Apheto e UFRJ leva Cine Debate ao Programa IST/Aids
Foto: Maurício Porão
A atividade tem apoio do Edital 007/2023, da Secretaria de Cultura, por meio da Lei Paulo Gustavo
A Secretaria de Saúde de Macaé por meio do Programa IST/Aids em parceria com o grupo Apheto e o curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), iniciou nesta sexta-feira (24) o projeto “Cinedebate”, que prima pela importância da informação para a prevenção e a quebra de estigmas.
Nesta primeira edição foram exibidos três curtas- metragens, “Minidoc: epidemia de Aids no Brasil”, “Sangro” e “Cartaz HIV positivo”. Após a exibição, profissionais e usuários participaram de uma roda de conversa.
A coordenadora do grupo Apheto, Lismeia Soares e a professora da UFRJ, Flávia Farias, explicaram que esta atividade faz parte do Cineclube do grupo, com o apoio do Edital 007/2023, da Secretaria de Cultura, por meio da Lei Paulo Gustavo.
“Nós já vínhamos desenvolvendo outras atividades com os pacientes, principalmente na área de nutrição, mas agora estamos adicionando a cultura através do Cineclube”, frisou Flávia.
Lismeia ressalta que o objetivo do Cinedebate é promover a conscientização e a superação de estigmas ao redor das ISTs e, principalmente, do HIV.
“A comunicação e a discussão são fundamentais para a promoção da saúde e bem-estar”, disse.
Para a gerente do Programa IST/Aids, Sandra Barcellos, mesmo depois de tantos anos a rede pública de saúde vem buscando ações na luta contra o estigma.
“O audiovisual vem nesta perspectiva de sensibilizar a população, através de uma abordagem mais dinâmica entre sociedade, profissionais e usuários”, pontuou.
Curtas – “Minidoc: epidemia de Aids no Brasil” (2021). A produção aborda a participação de diferentes gerações de pessoas vivendo com HIV/Aids e movimentos sociais.
O curta “Sangro” (2021) é uma animação sobre o turbilhão de sentimentos após o diagnóstico de HIV, do luto à superação e à vida plena, desmistificando questões que pairam no imaginário social sobre o vírus.
O terceiro curta exibido foi o “Cartaz HIV positivo” (2015), é um documentário aberto, com exposições de cartazes para abordar assuntos como a inviabilidade do vírus em sangue seco e a impossibilidade de transmissão da doença em diversos contextos.