Psicólogos e estudantes marcam presença na II Jornada do HPM
Foto: Guga Malheiros
Humanização, patologias do século XXI e o uso do crack. Todos estes temas fazem parte do dia-a-dia da maioria dos psicólogos. Mas, dentro de uma unidade hospitalar, além destes assuntos, estes profissionais precisam lidar com a dor e o sofrimento de pacientes e acompanhantes, causados pela internação. Para reforçar a importância do psicólogo hospitalar, o Hospital Público Municipal (HPM) de Macaé reuniu nesta quarta-feira (29) profissionais e estudantes da área de psicologia na II Jornada em Comemoração ao Dia do Psicólogo, comemorado no último dia 27.
O evento reuniu em torno de 80 pessoas, entre psicólogos, profissionais de outras áreas e estudantes das faculdades Salesiana e Estácio de Sá, além da Universidade Federal Fluminense (UFF). Foram cinco temas centrais: dependência química, clínica com crianças e família, modos de subjetivação na atualidade, o luto e humanização. Todos os assuntos foram mediados por psicólogos do HPM, da Faculdade Salesiana de Macaé e do Caps – Aeroporto.
O tema humanização foi um dos mais debatidos, principalmente pela expectativa em torno da Política Nacional de Humanização. “A questão como tema fundamental para além de um modismo, e que se refere a seres humanos em sua complexidade e diversidade. Aproveitamos para pensar em ações para o contexto do HPM”, explica Denise Mello, da equipe de psicólogos do Hospital.
O HPM foi a primeira unidade hospitalar de Macaé a ter uma equipe integral de psicólogos. Ao todo, nove profissionais se revezam no atendimento. São três psicólogos todos os dias. Além do trabalho que é realizado às sextas-feiras, com grupos específicos de pacientes, os psicólogos atuam efetivamente na rotina do HPM, desde o acolhimento aos familiares de pacientes em estado grave até o atendimento especial para mães e crianças internadas.
- A Jornada, que acontece anualmente, constitui-se como um painel, que apresenta as ações da psicologia no campo de saúde e, mais especificamente, do hospital, que tem por finalidade principal atender as demandas psicológicas suscitadas pela dor e sofrimento decorrentes da hospitalização, finaliza Denise Mello.